EUA pedem respeito e proteção para patrimônio de Síria e Iraque
Washington, 6 mar (EFE).- O secretário de Estado dos Estados Unidos, John Kerry, pediu nesta sexta-feira "respeito e proteção" para o patrimônio da Síria e do Iraque, depois do ataque do grupo jihadista Estado Islâmico (EI) contra as ruínas assírias de Nimrud, no território iraquiano.
"Ao mesmo tempo em que estamos ao lado dos povos sírio e iraquiano em sua luta contra a brutalidade, também reconhecemos a necessidade de se preservar os tesouros nacionais, um componente fundamental de uma sociedade unificada", disse hoje Kerry em comunicado.
"Urgimos a todas as partes no Iraque e na Síria, e à comunidade internacional, que respeitem e protejam o patrimônio histórico, arqueológico, religioso e cultural, e a que se faça justiça com aqueles que os destroem", acrescenta a nota.
O grupo jihadista Estado Islâmico realizou dois ataques nos últimos dias na província de Ninawa, no norte do Iraque, o último contra as ruínas assírias de Nimrud.
"Esta cruel tentativa de apagar a herança de uma civilização vai fracassar. Nenhum terrorista pode reescrever a História", disse Kerry.
No dia 26 de fevereiro o alvo dos ataques foi o Museu da Civilização de Mossul. Ontem, foi a vez do sítio arqueológico situado próximo do rio Tigre, que foi uma das capitais do Império Assírio e é denominado na Bíblia como Kalakh.
Nimrud, uma das mais antigas cidades assírias, é uma cidadela construída em formato retangular que se caracteriza pelo muro de oito quilômetros de comprimento que a cerca, com torres defensivas em cada um de seus cantos.
No final do muro sul se encontra a colina de Nimrud, onde estão situados vários palácios e templos, enquanto em seu lado oeste há um palácio e uma fortaleza, que datam da época do rei assírio Salmanasar III (858-824 a.C.).
A cidade chegou a ser um importante centro de poder durante o reinado de Salmanasar I (1373-1244 a.C.), e depois viveu um período de decadência até a chegada ao trono de Asurnasirpal II (883-859 a.C.), que a transformou na capital militar de seu império.
Obras assírias também foram depredadas no ataque contra o Museu da Civilização de Mossul, como mostra o vídeo divulgado pelo EI, no qual seus membros destroem dezenas de estátuas.
"Ao mesmo tempo em que estamos ao lado dos povos sírio e iraquiano em sua luta contra a brutalidade, também reconhecemos a necessidade de se preservar os tesouros nacionais, um componente fundamental de uma sociedade unificada", disse hoje Kerry em comunicado.
"Urgimos a todas as partes no Iraque e na Síria, e à comunidade internacional, que respeitem e protejam o patrimônio histórico, arqueológico, religioso e cultural, e a que se faça justiça com aqueles que os destroem", acrescenta a nota.
O grupo jihadista Estado Islâmico realizou dois ataques nos últimos dias na província de Ninawa, no norte do Iraque, o último contra as ruínas assírias de Nimrud.
"Esta cruel tentativa de apagar a herança de uma civilização vai fracassar. Nenhum terrorista pode reescrever a História", disse Kerry.
No dia 26 de fevereiro o alvo dos ataques foi o Museu da Civilização de Mossul. Ontem, foi a vez do sítio arqueológico situado próximo do rio Tigre, que foi uma das capitais do Império Assírio e é denominado na Bíblia como Kalakh.
Nimrud, uma das mais antigas cidades assírias, é uma cidadela construída em formato retangular que se caracteriza pelo muro de oito quilômetros de comprimento que a cerca, com torres defensivas em cada um de seus cantos.
No final do muro sul se encontra a colina de Nimrud, onde estão situados vários palácios e templos, enquanto em seu lado oeste há um palácio e uma fortaleza, que datam da época do rei assírio Salmanasar III (858-824 a.C.).
A cidade chegou a ser um importante centro de poder durante o reinado de Salmanasar I (1373-1244 a.C.), e depois viveu um período de decadência até a chegada ao trono de Asurnasirpal II (883-859 a.C.), que a transformou na capital militar de seu império.
Obras assírias também foram depredadas no ataque contra o Museu da Civilização de Mossul, como mostra o vídeo divulgado pelo EI, no qual seus membros destroem dezenas de estátuas.
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