Recortes de Buenos Aires e São Paulo são vistos pela arte urbana em exposição
São Paulo, 5 mar (EFE).- Fragmentos e recortes de São Paulo e de Buenos Aires, colhidos minuciosamente pela câmera fotográfica do ítalo-brasileiro Bruno Giovannetti, abriram nesta quinta-feira a programação cultural do Instituto Cervantes da capital paulista.
A exposição "Olhares Urbanos São Paulo - Buenos Aires" constrói um quebra-cabeça de imagens, peculiaridades e diferenças que oferecem ao visitante uma radiografia das duas maiores cidades da América Latina.
"Passear pela cidade pode ser muito revelador, porque são os detalhes que constróem a personalidade de uma cidade", enfatizou Giovanneti durante a inauguração da mostra no centro de divulgação do idioma e da cultura espanhola.
Estampas metropolitanas que focam a arte urbana, imortalizado em ruas, avenidas e edifícios que, como disse o fotógrafo, "chamam a atenção de um estrangeiro, mas são comuns para um local".
Dezenas de grafites, cartazes, letreiros e vinhetas são protagonistas de um percurso por cantos e recantos escondidos, que o atento olhar de Giovanneti recuperar e deixou eternizado.
Por isso, o projeto também é uma denúncia social dos aspectos que, para o artista, "não funcionam".
Giovannetti citou como exemplo a deteriorada fachada do museu mais visitado da capital, o Museu de Arte de São Paulo (MASP). "É a demonstração do desinteresse e da negligência do capitalismo selvagem".
O professor e antropólogo italiano Massimo Canevacci destacou, durante a abertura da exibição, a importância da arte na construção do legado das cidades.
"A arquitetura, a arte e a comunicação deveriam provocar uma colisão que favoreça uma nova invenção da metrópole", disse Canevacci antes de sentenciar que "São Paulo deve evoluir, não pode ficar estagnada".
A exposição "Olhares Urbanos São Paulo - Buenos Aires" constrói um quebra-cabeça de imagens, peculiaridades e diferenças que oferecem ao visitante uma radiografia das duas maiores cidades da América Latina.
"Passear pela cidade pode ser muito revelador, porque são os detalhes que constróem a personalidade de uma cidade", enfatizou Giovanneti durante a inauguração da mostra no centro de divulgação do idioma e da cultura espanhola.
Estampas metropolitanas que focam a arte urbana, imortalizado em ruas, avenidas e edifícios que, como disse o fotógrafo, "chamam a atenção de um estrangeiro, mas são comuns para um local".
Dezenas de grafites, cartazes, letreiros e vinhetas são protagonistas de um percurso por cantos e recantos escondidos, que o atento olhar de Giovanneti recuperar e deixou eternizado.
Por isso, o projeto também é uma denúncia social dos aspectos que, para o artista, "não funcionam".
Giovannetti citou como exemplo a deteriorada fachada do museu mais visitado da capital, o Museu de Arte de São Paulo (MASP). "É a demonstração do desinteresse e da negligência do capitalismo selvagem".
O professor e antropólogo italiano Massimo Canevacci destacou, durante a abertura da exibição, a importância da arte na construção do legado das cidades.
"A arquitetura, a arte e a comunicação deveriam provocar uma colisão que favoreça uma nova invenção da metrópole", disse Canevacci antes de sentenciar que "São Paulo deve evoluir, não pode ficar estagnada".
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