Rio e São Paulo acolherão exposição "Picasso e a modernidade espanhola"
Rio de Janeiro, 2 mar (EFE).- São Paulo e Rio de Janeiro acolherão neste ano a exposição "Picasso e a modernidade espanhola", que inclui 90 obras de artistas espanhóis, em sua maioria do pintor malaguenho, pertencentes ao Museu Rainha Sofía de Madri.
A mostra, que ficou aberta para o público até o dia 25 de janeiro no Palazzo Strozzi de Florença (Itália), poderá ser vista entre 25 de março e 8 de junho no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) de São Paulo e entre 24 de junho e 7 de setembro na sede do CCBB do Rio de Janeiro, informaram nesta segunda-feira à Agência Efe seus organizadores.
A exposição, com obras de 37 autores, aborda a contribuição de Pablo Picasso ao cenário espanhol e internacional da arte e a influência do fundador do Cubismo e de seus contemporâneos.
O curador da exposição no Brasil será Eugenio Carmona, professor de História da Arte da Universidade de Málaga e especialista em Picasso.
"Picasso e os artistas espanhóis tiveram um papel decisivo na criação e nas definições da arte moderna internacional e a exposição pretende propor um encontro com as mais singulares contribuições desses criadores, mas não de forma convencional, com seus rótulos, mas a partir dos fundamentos estéticos que configuraram as experiências espanholas da modernidade", segundo o curador.
A mostra apresenta os diálogos, as relações e os desafios que são estabelecidos entre Picasso e outros artistas modernos espanhóis como Juan Gris, Joan Miró, Salvador Dalí, Julio González, Óscar Domínguez, Eduardo Chillida, Martín Chirino, Pancho Cossío, Ángel Ferrant, Manuel Millares, Benjamín Palencia, Antonio Saura, José Gutiérrez Solana, Antoni Tàpies e Daniel Vázquez Díaz.
Entre as obras de Picasso presentes na mostra destacam-se "Cabeza de mujer" (1910), "Busto y Paleta" (1932), "Retrato de Dora Maar" (1939), "El Pintor e la Modelo (1963) e "Mujer sentada apoyada sobre los codos" (1939).
Entre as pinturas, esculturas, desenhos e gravuras da rainha Sofía também destacam-se as obras "Siurana, el camino", de Miró; "El violín", de Juan Gris e "Composición cósmica", de Óscar Domínguez.
As obras chegarão ao Brasil por iniciativa conjunta da Fundação Mapfre e do CCBB, as duas instituições responsáveis por "Impressionismo: Paris e a Modernidade", a exposição mais visitada no mundo em 2013.
A mostra estará dividida em oito salas, entre as quais "Picasso: o trabalho do artista" e "Picasso, variações", que mostram a relação do artista com a modernidade e sua diversidade criativa.
Uma terceira sala entra no imaginário de Picasso para tentar descrever como concebeu "Guernica" e inclui estudos da obra sobre o bombardeio nazista sofrido por essa cidade.
As outras salas mostram de forma transversal a relação do pintor malaguenho e dos outros modernistas espanhóis com conceitos como "ideia e forma", "sinal, superfície e espaço", "realidade e super-realidade" e "natureza e cultura".
A última sala destaca como a arte espanhol no final da década de 1950 foi "Em direção a outra modernidade".
A exposição de Picasso desembarca no Brasil apenas dois meses depois da de "Salvador Dalí", a mais completa exposição do pintor catalão até agora organizada no país, que recebeu um recorde de 1,5 milhão de visitantes entre Rio e São Paulo.
"Salvador Dalí", com 150 obras entre pinturas, desenhos e gravuras, foi a mostra mais visitada nos 25 anos do CCBB do Rio de Janeiro, com 978 mil visitas.
Em 2000, outra exposição monumental de artistas espanhóis, "Esplendores da Espanha, de El Greco a Velázquez", composta por 140 obras do "Século de Ouro" espanhol, também atraiu uma multidão ao Museu Nacional de Belas Artes do Rio de Janeiro.
A mostra, que ficou aberta para o público até o dia 25 de janeiro no Palazzo Strozzi de Florença (Itália), poderá ser vista entre 25 de março e 8 de junho no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) de São Paulo e entre 24 de junho e 7 de setembro na sede do CCBB do Rio de Janeiro, informaram nesta segunda-feira à Agência Efe seus organizadores.
A exposição, com obras de 37 autores, aborda a contribuição de Pablo Picasso ao cenário espanhol e internacional da arte e a influência do fundador do Cubismo e de seus contemporâneos.
O curador da exposição no Brasil será Eugenio Carmona, professor de História da Arte da Universidade de Málaga e especialista em Picasso.
"Picasso e os artistas espanhóis tiveram um papel decisivo na criação e nas definições da arte moderna internacional e a exposição pretende propor um encontro com as mais singulares contribuições desses criadores, mas não de forma convencional, com seus rótulos, mas a partir dos fundamentos estéticos que configuraram as experiências espanholas da modernidade", segundo o curador.
A mostra apresenta os diálogos, as relações e os desafios que são estabelecidos entre Picasso e outros artistas modernos espanhóis como Juan Gris, Joan Miró, Salvador Dalí, Julio González, Óscar Domínguez, Eduardo Chillida, Martín Chirino, Pancho Cossío, Ángel Ferrant, Manuel Millares, Benjamín Palencia, Antonio Saura, José Gutiérrez Solana, Antoni Tàpies e Daniel Vázquez Díaz.
Entre as obras de Picasso presentes na mostra destacam-se "Cabeza de mujer" (1910), "Busto y Paleta" (1932), "Retrato de Dora Maar" (1939), "El Pintor e la Modelo (1963) e "Mujer sentada apoyada sobre los codos" (1939).
Entre as pinturas, esculturas, desenhos e gravuras da rainha Sofía também destacam-se as obras "Siurana, el camino", de Miró; "El violín", de Juan Gris e "Composición cósmica", de Óscar Domínguez.
As obras chegarão ao Brasil por iniciativa conjunta da Fundação Mapfre e do CCBB, as duas instituições responsáveis por "Impressionismo: Paris e a Modernidade", a exposição mais visitada no mundo em 2013.
A mostra estará dividida em oito salas, entre as quais "Picasso: o trabalho do artista" e "Picasso, variações", que mostram a relação do artista com a modernidade e sua diversidade criativa.
Uma terceira sala entra no imaginário de Picasso para tentar descrever como concebeu "Guernica" e inclui estudos da obra sobre o bombardeio nazista sofrido por essa cidade.
As outras salas mostram de forma transversal a relação do pintor malaguenho e dos outros modernistas espanhóis com conceitos como "ideia e forma", "sinal, superfície e espaço", "realidade e super-realidade" e "natureza e cultura".
A última sala destaca como a arte espanhol no final da década de 1950 foi "Em direção a outra modernidade".
A exposição de Picasso desembarca no Brasil apenas dois meses depois da de "Salvador Dalí", a mais completa exposição do pintor catalão até agora organizada no país, que recebeu um recorde de 1,5 milhão de visitantes entre Rio e São Paulo.
"Salvador Dalí", com 150 obras entre pinturas, desenhos e gravuras, foi a mostra mais visitada nos 25 anos do CCBB do Rio de Janeiro, com 978 mil visitas.
Em 2000, outra exposição monumental de artistas espanhóis, "Esplendores da Espanha, de El Greco a Velázquez", composta por 140 obras do "Século de Ouro" espanhol, também atraiu uma multidão ao Museu Nacional de Belas Artes do Rio de Janeiro.
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