Louvre está "indignado" com destruição das estátuas em Mossul
Paris, 27 fev (EFE).- O museu do Louvre, em Paris, mostrou nesta sexta-feira sua "viva indignação" com o vídeo de propaganda divulgado na quinta que mostra jihadistas do Estado Islâmico destruindo peças da época assíria (séculos VIII e VII a.C.) na cidade iraquiana de Mossul.
"Após a tragédia vivida pela população da região, estas destruições constituem uma nova etapa na violência e no horror, pois é toda a memória da humanidade a que é tido como objetivo", assinalou o Louvre em comunicado.
O museu francês considera que através destes atos bárbaros se "ataca a razão de ser dos museus, lugares de diálogo, conhecimento e compreensão mútua".
Lembra que as obras destroçadas nesta região - "berço da civilização, da escrita e da história" - atravessaram "os séculos para testemunhar a história dos homens".
A esta condenação uniu-se também a ministra de Cultura francesa, Fleur Pellerin, que qualificou o ato de "catástrofe para a história da humanidade".
"Com sua agressão sobre obras-primas inestimáveis dos períodos assírio e helenístico, sobre as coleções de um grande museu e sobre tesouros do patrimônio cultural mundial, é à cultura, que une os homens e é um muro contra o obscurantismo, que estes terroristas tentaram atacar", assinalou em uma nota.
O primeiro-ministro francês, Manuel Valls, tinha manifestado previamente sua rejeição à destruição "pontual" de estátuas no museu de Mossul e considerado que, com esta, "uma parte do espírito humano e do universo caiu".
"Após a tragédia vivida pela população da região, estas destruições constituem uma nova etapa na violência e no horror, pois é toda a memória da humanidade a que é tido como objetivo", assinalou o Louvre em comunicado.
O museu francês considera que através destes atos bárbaros se "ataca a razão de ser dos museus, lugares de diálogo, conhecimento e compreensão mútua".
Lembra que as obras destroçadas nesta região - "berço da civilização, da escrita e da história" - atravessaram "os séculos para testemunhar a história dos homens".
A esta condenação uniu-se também a ministra de Cultura francesa, Fleur Pellerin, que qualificou o ato de "catástrofe para a história da humanidade".
"Com sua agressão sobre obras-primas inestimáveis dos períodos assírio e helenístico, sobre as coleções de um grande museu e sobre tesouros do patrimônio cultural mundial, é à cultura, que une os homens e é um muro contra o obscurantismo, que estes terroristas tentaram atacar", assinalou em uma nota.
O primeiro-ministro francês, Manuel Valls, tinha manifestado previamente sua rejeição à destruição "pontual" de estátuas no museu de Mossul e considerado que, com esta, "uma parte do espírito humano e do universo caiu".
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