Tributo ao negro abre desfiles das escolas do Grupo Especial no Rio
Rio de Janeiro, 15 fev (EFE).- Um enredo exaltando a importância do negro na cultura brasileira foi o encarregado de abrir neste domingo o desfile das escolas de samba do Grupo Especial do Rio de Janeiro, o principal evento do carnaval no país e considerado o maior espetáculo da Terra.
A escola de samba Unidos do Viradouro, que durante uma época foi uma das mais admiradas e retornou este ano ao Grupo Especial após três anos no Grupo de Acesso, foi a primeira a cruzar a Marquês de Sapucaí na noite de hoje, debaixo de chuva e sofrendo com problemas de som nos alto-falantes.
Isso não impediu que os cerca de 3.500 componentes dessa agremiação, todos com fantasias coloridas que remetiam à África, sambassem freneticamente ao ritmo da gigantesca bateria da escola.
Em sua tentativa de retornar em grande estilo ao desfile do Grupo Especial, a Viradouro, escola de Niterói, escolheu como enredo para o desfile deste ano o tema do negro, "Nas veias do Brasil, é a Viradouro em um dia de graça", baseado em dois sambas de autoria do imortal poeta Luiz Carlos da Vila.
O tema foi desenvolvido com várias referências à África, aos milhões de negros que foram trazidos ao Brasil como escravos e às conquistas alcançadas pelos negros no mundo todo.
Um conjunto de dançarinos vestidos de guerreiros africanos e outro com alegorias de animais como girafas precedeu no sambódromo o gigantesco carro alegórico que representava um navio negreiro, no qual muitos escravos cruzaram o Oceano Atlântico entre a África e o Brasil.
Uma das primeiras alegorias era um gigantesco baobá, como os africanos se referem à árvore da sabedoria, com várias referências a princípios da cultura africana defendidos no mundo por líderes como Martin Luther King.
"Os negros trazidos lá do além-mar, vieram para espalhar suas coisas transcendentais, respeito ao céu, a terra e ao mar, ao índio veio juntar o amor, à liberdade", diz o samba-enredo composto pela Viradouro para o carnaval deste ano e que os integrantes da escola repetiram seguidamente até o fim do desfile.
A intensa chuva que caiu no Rio de Janeiro na noite deste domingo não impediu que os integrantes da escola, nem as personalidades convidadas para o desfile, entre elas os tenistas espanhóis Rafael Nadal e David Ferrer e o ex-tenista Gustavo 'Guga' Kuerten, percorreram o sambódromo com grande alegria e energia.
Além da chuva, que estragou algumas fantasias e dificultou o desfile na pista molhada, a Viradouro sofreu com problemas no sistema de som, que impediram que o samba-enredo da escola fosse ouvido simultaneamente por todos os que estavam no sambódromo.
A Viradouro foi a primeira das 12 escolas de samba do Grupo Especial a desfilar este ano. Outras cinco atravessarão a Marquês de Sapucaí nesta noite e mais seis o farão na noite de amanhã.
A escola de samba Unidos do Viradouro, que durante uma época foi uma das mais admiradas e retornou este ano ao Grupo Especial após três anos no Grupo de Acesso, foi a primeira a cruzar a Marquês de Sapucaí na noite de hoje, debaixo de chuva e sofrendo com problemas de som nos alto-falantes.
Isso não impediu que os cerca de 3.500 componentes dessa agremiação, todos com fantasias coloridas que remetiam à África, sambassem freneticamente ao ritmo da gigantesca bateria da escola.
Em sua tentativa de retornar em grande estilo ao desfile do Grupo Especial, a Viradouro, escola de Niterói, escolheu como enredo para o desfile deste ano o tema do negro, "Nas veias do Brasil, é a Viradouro em um dia de graça", baseado em dois sambas de autoria do imortal poeta Luiz Carlos da Vila.
O tema foi desenvolvido com várias referências à África, aos milhões de negros que foram trazidos ao Brasil como escravos e às conquistas alcançadas pelos negros no mundo todo.
Um conjunto de dançarinos vestidos de guerreiros africanos e outro com alegorias de animais como girafas precedeu no sambódromo o gigantesco carro alegórico que representava um navio negreiro, no qual muitos escravos cruzaram o Oceano Atlântico entre a África e o Brasil.
Uma das primeiras alegorias era um gigantesco baobá, como os africanos se referem à árvore da sabedoria, com várias referências a princípios da cultura africana defendidos no mundo por líderes como Martin Luther King.
"Os negros trazidos lá do além-mar, vieram para espalhar suas coisas transcendentais, respeito ao céu, a terra e ao mar, ao índio veio juntar o amor, à liberdade", diz o samba-enredo composto pela Viradouro para o carnaval deste ano e que os integrantes da escola repetiram seguidamente até o fim do desfile.
A intensa chuva que caiu no Rio de Janeiro na noite deste domingo não impediu que os integrantes da escola, nem as personalidades convidadas para o desfile, entre elas os tenistas espanhóis Rafael Nadal e David Ferrer e o ex-tenista Gustavo 'Guga' Kuerten, percorreram o sambódromo com grande alegria e energia.
Além da chuva, que estragou algumas fantasias e dificultou o desfile na pista molhada, a Viradouro sofreu com problemas no sistema de som, que impediram que o samba-enredo da escola fosse ouvido simultaneamente por todos os que estavam no sambódromo.
A Viradouro foi a primeira das 12 escolas de samba do Grupo Especial a desfilar este ano. Outras cinco atravessarão a Marquês de Sapucaí nesta noite e mais seis o farão na noite de amanhã.
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