Prefeitura de La Paz pede que homens não se fantasiem de mulher no Carnaval
La Paz, 29 jan (EFE).- A prefeitura de La Paz pediu nesta quinta-feira aos cidadãos que não se fantasiem de mulher "de forma ridícula" durante o Carnaval desta cidade boliviana para não desvirtuar a festa nem denegrir a imagem feminina.
"Há alguns homens que, com uns copos a mais, colocam saias e balões inflados que desvirtuam e denigrem a mulher, e a mulher merece todo o respeito", afirmou o secretário municipal de Culturas, Javier Escalier, segundo a agência estatal "ABI".
O secretário detalhou que não se trata de uma proibição, mas de um conselho para "sensibilizar a população" e pediu que os moradores de La Paz se fantasiem de "Pepino" e "Chuta", figuras folclóricas do Carnaval boliviano.
Segundo Escalier, a forma como alguns homens se vestem de mulher durante o Carnaval de La Paz "também é considerada uma (forma de) violência" contra as mulheres e "sua dignidade".
No entanto, o secretário municipal de Culturas esclareceu que sua recomendação não se dirige a gays, lésbicas, bissexuais e transexuais, coletivo que, em sua opinião, "elogia à figura da mulher".
"Eu me refiro aos que se fantasiam de mulher de uma maneira grotesca. Alguns, por exemplo, se vestem como uma mulher grávida, e essa é uma forma de violência", acrescentou.
A Bolívia é o país latino-americano com maiores índices de violência física contra as mulheres e o segundo, depois do Haiti, em violência sexual, segundo dados da ONU.
"Há alguns homens que, com uns copos a mais, colocam saias e balões inflados que desvirtuam e denigrem a mulher, e a mulher merece todo o respeito", afirmou o secretário municipal de Culturas, Javier Escalier, segundo a agência estatal "ABI".
O secretário detalhou que não se trata de uma proibição, mas de um conselho para "sensibilizar a população" e pediu que os moradores de La Paz se fantasiem de "Pepino" e "Chuta", figuras folclóricas do Carnaval boliviano.
Segundo Escalier, a forma como alguns homens se vestem de mulher durante o Carnaval de La Paz "também é considerada uma (forma de) violência" contra as mulheres e "sua dignidade".
No entanto, o secretário municipal de Culturas esclareceu que sua recomendação não se dirige a gays, lésbicas, bissexuais e transexuais, coletivo que, em sua opinião, "elogia à figura da mulher".
"Eu me refiro aos que se fantasiam de mulher de uma maneira grotesca. Alguns, por exemplo, se vestem como uma mulher grávida, e essa é uma forma de violência", acrescentou.
A Bolívia é o país latino-americano com maiores índices de violência física contra as mulheres e o segundo, depois do Haiti, em violência sexual, segundo dados da ONU.
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