Escritor imagina partido islâmico no governo da França em novo romance
O novo romance do escritor francês Michel Houellebecq simula um partido islâmico no Palácio do Eliseu em 2022, após vencer a ultradireitista Frente Nacional (FN) no segundo turno das eleições presidenciais na França, segundo revelou nesta segunda-feira (15) a revista "Les Inrockuptibles".
Em um exercício de imaginação, Houellebecq ambienta a trama em 2022, no término do segundo mandato do atual presidente da França, François Hollande, e após um hipotético segundo turno vencido por um partido fictício que o romancista batiza como "Irmãos muçulmanos".
Esse partido islâmico superaria uma poderosa FN, ainda liderada por Marine le Pen, que teria sido revigorada por uma aliança com o Partido Socialista (PS) e a conservadora União por um Movimento Popular (UMP), segundo a inédita coalizão imaginada pelo autor.
Com o título "Soumission" (Submissão), o livro de Houellebecq chegará às livrarias francesas no dia 7 de janeiro. A editora Flammarion, responsável pelo lançamento, anunciou em 5 de dezembro o título e a data de publicação da obra, apesar de não revelar o conteúdo da trama.
Polêmico, o escritor francês já deu o que falar após estrelar o falso documentário "L'enlèvement de Michel Houellebecq" ("O sequestro de Michel Houellebecq) e o filme "Near Death Experience".
Um dos autores franceses mais reconhecidos internacionalmente, Houellebecq publicou até o momento cinco romances e ganhou o prêmio Goncourt em 2010 com "La Carte et le Territoire" (O mapa e o território, em tradução livre).
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.