Exposição fotográfica nos EUA faz reflexão sobre América Latina
Miami, 15 nov (EFE).- O Centro Cultural Espanhol de Miami inaugurou neste sábado uma exposição que repassa os 80 anos de vanguarda fotográfica na América Latina através de 23 reconhecidos autores que convidam o público a refletir sobre a evolução e modernidade dos países da região.
Na mostra são "existem mais perguntas do que conclusões", explicou à Agência Efe o crítico de arte Dennys Matos, curador da mostra.
Um total de 61 fotografias percorrem, desde o século XX até o ano 2001, através do olhar os "pilares da vanguarda" latino-americana, como o mexicano Manuel Álvarez Bravo e o peruano Martín Chambi, e ostentam um "realismo cru" como cenário de fundo.
A exposição, intitulada "Vanguarda e fotografia Latino-americanas: Poética e discurso do olhar moderno", começa pela seção "Corpos e rostos", onde as imagens sugerem a complexidade dos patrões étnicos e raciais na América Latina.
"A tradição funde a cultura hispana, portuguesa, africana e aborígine, que é um magma muito difícil de abranger e catalogar", disse Matos.
Depois disso, chegasse a "Paisagens: Do rural ao urbano", onde as peças mostram os projetos de modernidade dos países a partir do século XX, e apresentam seus conflito desde uma estética realista.
Por fim, "Passagens" é um "caleidoscópio" de situações históricas, culturais e ideológicas da América Latina e apresenta os trabalhos de autores que capturaram a problemática das revoluções mexicana e cubana.
A imagem simbólica da exposição, uma fotografia de uma foice, uma espiga de milho e uma cartucheira assinada pela fotógrafa italiana Tina Modotti, representa, segundo Matos, a "contradição na América Latina do desenvolvimento desequilibrado das cidades e, por outro lado, o abandono do campo".
Neste sentido, a coleção pretende chamar a atenção sobre a situação "semifeudal" que ainda existe em muitos países, afirmou o curador, apesar do avanço da democracia, assim como voltar a interpretar o movimento da vanguarda latino-americana.
A mostra, que reúne também obras de Hugo Brehme, Ruven Afanador, Emilio José Chamont, Guillermo Kahlo e Pablo Soria, procedentes da Coleção Edmundo Kronfle, permanecerá aberta ao público até 19 de dezembro.
Na mostra são "existem mais perguntas do que conclusões", explicou à Agência Efe o crítico de arte Dennys Matos, curador da mostra.
Um total de 61 fotografias percorrem, desde o século XX até o ano 2001, através do olhar os "pilares da vanguarda" latino-americana, como o mexicano Manuel Álvarez Bravo e o peruano Martín Chambi, e ostentam um "realismo cru" como cenário de fundo.
A exposição, intitulada "Vanguarda e fotografia Latino-americanas: Poética e discurso do olhar moderno", começa pela seção "Corpos e rostos", onde as imagens sugerem a complexidade dos patrões étnicos e raciais na América Latina.
"A tradição funde a cultura hispana, portuguesa, africana e aborígine, que é um magma muito difícil de abranger e catalogar", disse Matos.
Depois disso, chegasse a "Paisagens: Do rural ao urbano", onde as peças mostram os projetos de modernidade dos países a partir do século XX, e apresentam seus conflito desde uma estética realista.
Por fim, "Passagens" é um "caleidoscópio" de situações históricas, culturais e ideológicas da América Latina e apresenta os trabalhos de autores que capturaram a problemática das revoluções mexicana e cubana.
A imagem simbólica da exposição, uma fotografia de uma foice, uma espiga de milho e uma cartucheira assinada pela fotógrafa italiana Tina Modotti, representa, segundo Matos, a "contradição na América Latina do desenvolvimento desequilibrado das cidades e, por outro lado, o abandono do campo".
Neste sentido, a coleção pretende chamar a atenção sobre a situação "semifeudal" que ainda existe em muitos países, afirmou o curador, apesar do avanço da democracia, assim como voltar a interpretar o movimento da vanguarda latino-americana.
A mostra, que reúne também obras de Hugo Brehme, Ruven Afanador, Emilio José Chamont, Guillermo Kahlo e Pablo Soria, procedentes da Coleção Edmundo Kronfle, permanecerá aberta ao público até 19 de dezembro.
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