Exposição com arte abstrata de Hans Hartung desembarca em São Paulo
Daniel Muñoz
São Paulo, 6 nov (EFE).- A arte abstrata do pintor franco-alemão Hans Hartung desembarcou pela primeira vez na América Latina com uma ampla exposição de sua obra que será inaugurada nesta sexta-feira e irá até o dia 12 de janeiro em São Paulo.
Hartung, morto em 1989, foi uma das maiores referências do movimento abstrato. A exposição no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) terá um perfil "didático e educativo", disse o ex-assistente do pintor, Bernard Dederion, a jornalistas.
Segundo Dederion, "haverá aquarelas que ele fez com 18 anos, em 1922, junto com suas últimas obras".
O artista foi fiel ao movimento abstrato durante a vida inteira, ao contrário de alguns de seus colegas, que foram influenciados pelo surrealismo.
Alemão de origem, Hartung deixou seu país e se uniu à Legião Estrangeira Francesa para combater o nazismo na Segunda Guerra Mundial, conflito em que perdeu uma perna.
"É preciso lembrar que os norte-americanos tinham uma política de acolher artistas perseguidos pelo nazismo e os ofereciam trabalho e funções em universidades dos Estados Unidos. Não foi o caso de Hartung, que ficou na França para lutar na guerra", explicou.
Seu condicionamento físico fez com que trabalhasse em uma oficina especialmente projetada e com a presença de assistentes, que colaboraram com suas obras.
A exposição contará com vídeos e imagens do ateliê do artista, muitas pintadas com objetos que ele encontrava em seu jardim.
Três anos antes de morrer, Hartung sofreu um acidente vascular cerebral (AVC), mas ao invés de diminuir sua produção, deixou 360 obras em seu último ano de vida.
Seu estilo é famoso pelas manchas, sendo assim chamado de 'tachismo', derivado da palavra 'tache', que significa mancha em francês.
Segundo Derderion, há o interesse de levar a exposição para outros países da América Latina, para colocar Hartung na história da arte local como um pilar da origem do movimento abstrato. O pintor visitou o Brasil em 1955 para participar da Bienal de São Paulo.
São Paulo, 6 nov (EFE).- A arte abstrata do pintor franco-alemão Hans Hartung desembarcou pela primeira vez na América Latina com uma ampla exposição de sua obra que será inaugurada nesta sexta-feira e irá até o dia 12 de janeiro em São Paulo.
Hartung, morto em 1989, foi uma das maiores referências do movimento abstrato. A exposição no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) terá um perfil "didático e educativo", disse o ex-assistente do pintor, Bernard Dederion, a jornalistas.
Segundo Dederion, "haverá aquarelas que ele fez com 18 anos, em 1922, junto com suas últimas obras".
O artista foi fiel ao movimento abstrato durante a vida inteira, ao contrário de alguns de seus colegas, que foram influenciados pelo surrealismo.
Alemão de origem, Hartung deixou seu país e se uniu à Legião Estrangeira Francesa para combater o nazismo na Segunda Guerra Mundial, conflito em que perdeu uma perna.
"É preciso lembrar que os norte-americanos tinham uma política de acolher artistas perseguidos pelo nazismo e os ofereciam trabalho e funções em universidades dos Estados Unidos. Não foi o caso de Hartung, que ficou na França para lutar na guerra", explicou.
Seu condicionamento físico fez com que trabalhasse em uma oficina especialmente projetada e com a presença de assistentes, que colaboraram com suas obras.
A exposição contará com vídeos e imagens do ateliê do artista, muitas pintadas com objetos que ele encontrava em seu jardim.
Três anos antes de morrer, Hartung sofreu um acidente vascular cerebral (AVC), mas ao invés de diminuir sua produção, deixou 360 obras em seu último ano de vida.
Seu estilo é famoso pelas manchas, sendo assim chamado de 'tachismo', derivado da palavra 'tache', que significa mancha em francês.
Segundo Derderion, há o interesse de levar a exposição para outros países da América Latina, para colocar Hartung na história da arte local como um pilar da origem do movimento abstrato. O pintor visitou o Brasil em 1955 para participar da Bienal de São Paulo.
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