Fotógrafo brasileiro retrata o horror dos conflitos na Líbia e Somália
Brasília, 9 set (EFE).- O fotógrafo brasileiro André Liohn captou com sua câmera o horror dos conflitos na Líbia e na Somália e expôs toda a crueldade em uma mostra patrocinada pelo Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV), aberta nesta terça-feira em Brasília.
A inauguração começou com um minuto de silêncio pedido pelo próprio Liohn em memória dos jornalistas americanos James Foley e Steven Sotloff, decapitados pelo Estado Islâmico (EI), e do funcionário do CICV Michael Greub, assassinado em junho na Líbia.
"Eram meus amigos. Compartilhamos muitas coisas juntos", declarou o fotógrafo brasileiro, de 39 anos, que trabalha há uma década em zonas de conflito, principalmente no Oriente Médio e na África.
Na mostra, que estará em exposição no Museu Nacional de Brasília até 12 de outubro, 70 fotografias retratam o duro trabalho dos socorristas e médicos no meio dos violentos conflitos da Somália e Líbia.
"São situações que representam o pior que pode acontecer a uma sociedade quando o Estado acaba", afirmou Liohn.
O representante do CICV para Argentina, Brasil, Chile, Uruguai e Paraguai, Felipe Donoso, explicou que a exposição faz parte da campanha "Assistência à Saúde em Perigo", que o órgão iniciou em 2011 com o objetivo de conscientizar sobre a necessidade de garantir assistência médica em situações de conflito.
"Líbia e Somália são somente exemplos de conflitos que acontecem no mundo", disse Donoso, que lamentou que em todos eles os médicos tenham seu trabalho dificultado ou totalmente impedido, e muitas vezes acabem sendo inclusive alvo de ataques.
"Atacar uma instituição de saúde é um crime de guerra, mas esse princípio fundamental não é respeitado" mesmo que pudesse salvar milhares de vidas de pessoas feridas que morrem porque impedem que sejam atendidas, afirmou o representante do CICV.
Donoso disse que o trabalho de Liohn capta "com realismo, crueza e emoção a preocupante e desafiadora problemática humanitária em contextos turbulentos que impactam e sensibilizam sobre a falta de acesso à saúde em segurança".
A inauguração começou com um minuto de silêncio pedido pelo próprio Liohn em memória dos jornalistas americanos James Foley e Steven Sotloff, decapitados pelo Estado Islâmico (EI), e do funcionário do CICV Michael Greub, assassinado em junho na Líbia.
"Eram meus amigos. Compartilhamos muitas coisas juntos", declarou o fotógrafo brasileiro, de 39 anos, que trabalha há uma década em zonas de conflito, principalmente no Oriente Médio e na África.
Na mostra, que estará em exposição no Museu Nacional de Brasília até 12 de outubro, 70 fotografias retratam o duro trabalho dos socorristas e médicos no meio dos violentos conflitos da Somália e Líbia.
"São situações que representam o pior que pode acontecer a uma sociedade quando o Estado acaba", afirmou Liohn.
O representante do CICV para Argentina, Brasil, Chile, Uruguai e Paraguai, Felipe Donoso, explicou que a exposição faz parte da campanha "Assistência à Saúde em Perigo", que o órgão iniciou em 2011 com o objetivo de conscientizar sobre a necessidade de garantir assistência médica em situações de conflito.
"Líbia e Somália são somente exemplos de conflitos que acontecem no mundo", disse Donoso, que lamentou que em todos eles os médicos tenham seu trabalho dificultado ou totalmente impedido, e muitas vezes acabem sendo inclusive alvo de ataques.
"Atacar uma instituição de saúde é um crime de guerra, mas esse princípio fundamental não é respeitado" mesmo que pudesse salvar milhares de vidas de pessoas feridas que morrem porque impedem que sejam atendidas, afirmou o representante do CICV.
Donoso disse que o trabalho de Liohn capta "com realismo, crueza e emoção a preocupante e desafiadora problemática humanitária em contextos turbulentos que impactam e sensibilizam sobre a falta de acesso à saúde em segurança".
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.