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Carta inédita de Conan Doyle confirma crença do escritor no espiritismo

O escritor escocês Arthur Conan Doyle, criador do detetive Sherlock Holmes, em sua casa no ano de 1922. - Ap Photo
O escritor escocês Arthur Conan Doyle, criador do detetive Sherlock Holmes, em sua casa no ano de 1922. Imagem: Ap Photo

Da EFE, em Londres

18/06/2014 09h34

Uma carta inédita do escritor escocês e criador do detetive Sherlock Holmes, Arthur Conan Doyle (1859-1930), confirma sua firme crença no espiritismo e será exposta a partir de quinta-feira (19) na Biblioteca Britânica, em Londres. Na carta, dirigida a sua mãe, o escritor se mostra preocupado com seu filho, Alleyne Kingsley Doyle (1892-1918), que lutava na 1ª Guerra Mundial.

"Não tenho medo da morte da criança. Desde que me tornei um espiritualista convencido, a morte se transformou em uma coisa desnecessária, mas temo enormemente a dor e a mutilação", dizia a carta. 

Kingsley, o mais novo dos dois filhos do escritor, sobreviveu ao combate no front, mas morreu por causa de uma pneumonia que adquiriu durante o serviço militar.

Doyle, autor de mais de 60 obras do mais famoso detetive da literatura e do cinema, estudou medicina, foi político amador, viajante e era conhecido por sua defesa do espiritismo. 

A carta faz parte da exposição "A Guerra Duradoura", que permanecerá aberta até 12 de outubro com uma seleção de material da 1ª Guerra Mundial vindos da coleção da biblioteca nacional do Reino Unido, uma das maiores do mundo.