Lendário cantor de jazz Jimmy Scott morre aos 88 anos
Washington, 15 jun (EFE).- O cantor Jimmy Scott, uma lenda do jazz conhecida por seu registro incomum de contralto, morreu aos 88 anos de idade.
Conhecido como "Little Jimmy Scott", o americano de Cleveland (Ohio) morreu de causas naturais na quinta-feira em sua casa em Las Vegas, segundo informou seu agente Jean-Pierre Leduc à imprensa local.
Scott sofria da síndrome de Kallmann, uma doença genética que o impediu de chegar à puberdade e desenvolver seu corpo, o que afetou também suas pregas vocais, dando-lhe um timbre único.
Sua voz comoveu artistas de vários âmbitos musicais e gerações desde as cantoras Billie Holiday e Dinah Washington a Axl Rose do Guns N'Roses e Madonna, que já disse: "Jimmy Scott é o único cantor que me faz chorar".
Começou a cantar profissionalmente na década de 1940 e, em 1948, se uniu à banda de Lionel Hampton, com a qual fez sua estreia fonográfico com "Hampton" em 1950 que incluiu temas como "Everybody's Somebody's Fool", um sucesso musical da época.
Socott deixou a banda e entre 1951 e 1955 gravou discos com companhias como Royal Roost, Coral, Roost Records até que se passou a Savoy Records, com a qual lançou seu primeiro LP "Very Truly Yours".
Em 1962 assinou com Ray Charles, que produziu seu álbum "Falling in Love Is Wonderful", seguido por 20 discos com outras fonográficas como "The Soul of Little Jimmy Scott", "The Fabulous Voice of Jimmy Scott", "Jimmy Scott", "Regal Records Live in New Orleans", "Over the Rainbow" e "Moon Glow", entre outros.
Em 1992 Scott foi indicado ao Grammy de melhor interpretação vocal de jazz com o álbum "All the Way" e durante sua carreira colaborou com artistas como Elton John, Bruce Springsteen, Sting, Lou Reed e Michael Stipe.
Nos Estados Unidos o músico é lembrado, ainda, por sua aparição no capítulo final da série "Twin Peaks", na qual cantou "Sycamore Trees", coescrita com o criador da série, David Lynch.
Conhecido como "Little Jimmy Scott", o americano de Cleveland (Ohio) morreu de causas naturais na quinta-feira em sua casa em Las Vegas, segundo informou seu agente Jean-Pierre Leduc à imprensa local.
Scott sofria da síndrome de Kallmann, uma doença genética que o impediu de chegar à puberdade e desenvolver seu corpo, o que afetou também suas pregas vocais, dando-lhe um timbre único.
Sua voz comoveu artistas de vários âmbitos musicais e gerações desde as cantoras Billie Holiday e Dinah Washington a Axl Rose do Guns N'Roses e Madonna, que já disse: "Jimmy Scott é o único cantor que me faz chorar".
Começou a cantar profissionalmente na década de 1940 e, em 1948, se uniu à banda de Lionel Hampton, com a qual fez sua estreia fonográfico com "Hampton" em 1950 que incluiu temas como "Everybody's Somebody's Fool", um sucesso musical da época.
Socott deixou a banda e entre 1951 e 1955 gravou discos com companhias como Royal Roost, Coral, Roost Records até que se passou a Savoy Records, com a qual lançou seu primeiro LP "Very Truly Yours".
Em 1962 assinou com Ray Charles, que produziu seu álbum "Falling in Love Is Wonderful", seguido por 20 discos com outras fonográficas como "The Soul of Little Jimmy Scott", "The Fabulous Voice of Jimmy Scott", "Jimmy Scott", "Regal Records Live in New Orleans", "Over the Rainbow" e "Moon Glow", entre outros.
Em 1992 Scott foi indicado ao Grammy de melhor interpretação vocal de jazz com o álbum "All the Way" e durante sua carreira colaborou com artistas como Elton John, Bruce Springsteen, Sting, Lou Reed e Michael Stipe.
Nos Estados Unidos o músico é lembrado, ainda, por sua aparição no capítulo final da série "Twin Peaks", na qual cantou "Sycamore Trees", coescrita com o criador da série, David Lynch.
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