Shimon Peres lamenta que Márquez não tenha podido ver a paz no Oriente Médio
Jerusalém, 18 abr (EFE).- O presidente de Israel, Shimon Peres enviou nesta sexta-feira uma carta de pêsames à família do escritor colombiano Gabriel García Márquez e lamentou que não pudesse cumprir seu desejo de ver a paz no Oriente Médio.
Em comunicado divulgado nesta sexta-feira, o nonagenário líder ressaltou que "o mundo se transformou em um lugar mais pobre desde a morte desse grande sonhador que narrou belas histórias a nossos filhos e nos descobriu, aos mais velhos, a verdadeira realidade do mundo".
"Gabriel García Márquez possuía a mágica habilidade de conectar histórias que tocam as fibras mais profundas de nosso coração e evocam imagens de amor e desejo que nos tornam imortais. Embora fosse um escritor colombiano, seu impacto foi universal e sua contribuição à literatura universal, extraordinária", acrescentou.
Peres ressaltou "o privilégio de conhecê-lo" e destacou o interesse que o autor latino-americano demonstrou pelo conflito entre palestinos e israelenses.
"Ele me disse: enquanto sua terra estiver dividida, meu coração estará partido e rezarei diariamente pela paz", afirmou.
O presidente israelense, que no meio do ano deixará seu posto, se lamentou que García Márquez não pudesse realizar, além disso, um desejo que lhe transmitiu durante uma conversa: visitar o Estado de Israel.
"Expressou seu desejo de visitar Israel quando chegasse a paz, mas infelizmente nenhum desses dois grandes desejos aconteceu. Agora, planará sobre os céus de Israel levando uma grande mensagem, como promotor da oração", disse.
García Márquez, ganhador do Prêmio Nobel de Literatura em 1982, morreu ontem aos 87 anos em sua residência da capital mexicana, onde vivia há anos.
Em comunicado divulgado nesta sexta-feira, o nonagenário líder ressaltou que "o mundo se transformou em um lugar mais pobre desde a morte desse grande sonhador que narrou belas histórias a nossos filhos e nos descobriu, aos mais velhos, a verdadeira realidade do mundo".
"Gabriel García Márquez possuía a mágica habilidade de conectar histórias que tocam as fibras mais profundas de nosso coração e evocam imagens de amor e desejo que nos tornam imortais. Embora fosse um escritor colombiano, seu impacto foi universal e sua contribuição à literatura universal, extraordinária", acrescentou.
Peres ressaltou "o privilégio de conhecê-lo" e destacou o interesse que o autor latino-americano demonstrou pelo conflito entre palestinos e israelenses.
"Ele me disse: enquanto sua terra estiver dividida, meu coração estará partido e rezarei diariamente pela paz", afirmou.
O presidente israelense, que no meio do ano deixará seu posto, se lamentou que García Márquez não pudesse realizar, além disso, um desejo que lhe transmitiu durante uma conversa: visitar o Estado de Israel.
"Expressou seu desejo de visitar Israel quando chegasse a paz, mas infelizmente nenhum desses dois grandes desejos aconteceu. Agora, planará sobre os céus de Israel levando uma grande mensagem, como promotor da oração", disse.
García Márquez, ganhador do Prêmio Nobel de Literatura em 1982, morreu ontem aos 87 anos em sua residência da capital mexicana, onde vivia há anos.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.