Sem festa, Torre Eiffel completa 125 anos
Jorge Martínez.
Paris, 31 mar (EFE).- A Torre Eiffel, símbolo indiscutível de Paris desde a inauguração da Exposição Universal de 1889, completa nesta segunda-feira 125 anos em reforma, e só no segundo semestre recuperará seu aspecto habitual.
A reforma, que começou em 2008 e mantêm fora de serviço dois de seus três elevadores, é o motivo principal da empresa que explora e administra o monumento para justificar a ausência de celebrações em função da data.
A reabertura total da estrutura de 330 metros de altura terminará "em meados de setembro ou outubro", e será então que, conforme disse à Agência Efe uma porta-voz da empresa administradora, haverá festejos.
Por trás desta remodelação está a necessidade de "modernizar" o monumento, concretamente seu primeiro andar, que, apesar de ser o maior dos três, com 5.000 metros quadrados, é o que menos turistas atrai.
Em busca de torná-lo mais atrativo, grande parte de sua superfície - situada a 54 metros de altura - será transformada em uma plataforma de vidro que dará ao visitante a "sensação de estar flutuando".
O arquiteto argelino Alain Moatti, pai da ideia, previu além disso cercar o andar com painéis inclinados, também transparentes, para aumentar a sensação de estar suspenso sobre a cidade.
Com a nova configuração, Moatti pretende mostrar de perto as estruturas da torre, até agora ocultas.
Além da plataforma de vidro, foram realizadas reformas nos diferentes restaurantes, lojas e salas de conferências que ocupam este espaço.
A torre foi inaugurada em 31 de março de 1889 às 13h30, quando o arquiteto Gustave Eiffel chegou ao degrau de número 1.710, que separa o nível térreo do terceiro andar, e içou a bandeira da França. Ele a concebeu como uma atração provisória para a Exposição Universal que deveria ser destruída 20 anos mais tarde, mas a antena de rádio colocada pelas forças armadas em seu ponto mais alto a salvou de ser desmontada.
Formada por 18.038 peças metálicas, ligadas por dois milhões e meio de parafusos, a torre e suas 10.100 toneladas de ferro suportam também o peso das camadas de pintura anteriores, calculado em 250 toneladas.
O monumento foi alvo de grande polêmica durante seus mais de dois anos de construção, com furiosas críticas por parte de alguns intelectuais, que se referiram a ela como uma "desonra" para Paris.
O ceticismo, no entanto, deu em pouco tempo lugar ao entusiasmo, e o monumento contou, após sua inauguração, com o carinho dos parisienses.
Sua altura, que lhe permite ser apreciada de qualquer ponto da cidade, a transformou em um símbolo que ajudou a fortalecer o prestígio internacional de Paris.
Localizada aos pés do Sena, a torre oferece uma vista excepcional e desfrutada por uma média de 7 milhões de turistas por ano, o que a torna a quarta atração turística mais visitada da cidade, atrás da catedral de Notre-Dame, a Basílica de Sacré Coeur e o Museu do Louvre.
Paris, 31 mar (EFE).- A Torre Eiffel, símbolo indiscutível de Paris desde a inauguração da Exposição Universal de 1889, completa nesta segunda-feira 125 anos em reforma, e só no segundo semestre recuperará seu aspecto habitual.
A reforma, que começou em 2008 e mantêm fora de serviço dois de seus três elevadores, é o motivo principal da empresa que explora e administra o monumento para justificar a ausência de celebrações em função da data.
A reabertura total da estrutura de 330 metros de altura terminará "em meados de setembro ou outubro", e será então que, conforme disse à Agência Efe uma porta-voz da empresa administradora, haverá festejos.
Por trás desta remodelação está a necessidade de "modernizar" o monumento, concretamente seu primeiro andar, que, apesar de ser o maior dos três, com 5.000 metros quadrados, é o que menos turistas atrai.
Em busca de torná-lo mais atrativo, grande parte de sua superfície - situada a 54 metros de altura - será transformada em uma plataforma de vidro que dará ao visitante a "sensação de estar flutuando".
O arquiteto argelino Alain Moatti, pai da ideia, previu além disso cercar o andar com painéis inclinados, também transparentes, para aumentar a sensação de estar suspenso sobre a cidade.
Com a nova configuração, Moatti pretende mostrar de perto as estruturas da torre, até agora ocultas.
Além da plataforma de vidro, foram realizadas reformas nos diferentes restaurantes, lojas e salas de conferências que ocupam este espaço.
A torre foi inaugurada em 31 de março de 1889 às 13h30, quando o arquiteto Gustave Eiffel chegou ao degrau de número 1.710, que separa o nível térreo do terceiro andar, e içou a bandeira da França. Ele a concebeu como uma atração provisória para a Exposição Universal que deveria ser destruída 20 anos mais tarde, mas a antena de rádio colocada pelas forças armadas em seu ponto mais alto a salvou de ser desmontada.
Formada por 18.038 peças metálicas, ligadas por dois milhões e meio de parafusos, a torre e suas 10.100 toneladas de ferro suportam também o peso das camadas de pintura anteriores, calculado em 250 toneladas.
O monumento foi alvo de grande polêmica durante seus mais de dois anos de construção, com furiosas críticas por parte de alguns intelectuais, que se referiram a ela como uma "desonra" para Paris.
O ceticismo, no entanto, deu em pouco tempo lugar ao entusiasmo, e o monumento contou, após sua inauguração, com o carinho dos parisienses.
Sua altura, que lhe permite ser apreciada de qualquer ponto da cidade, a transformou em um símbolo que ajudou a fortalecer o prestígio internacional de Paris.
Localizada aos pés do Sena, a torre oferece uma vista excepcional e desfrutada por uma média de 7 milhões de turistas por ano, o que a torna a quarta atração turística mais visitada da cidade, atrás da catedral de Notre-Dame, a Basílica de Sacré Coeur e o Museu do Louvre.
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