Conselho da Europa exige que Turquia ponha fim ao bloqueio do YouTube
Paris, 28 mar (EFE).- A presidente da Assembleia Parlamentar do Conselho da Europa, Anne Brasseur, condenou nesta sexta-feira o bloqueio ao YouTube na Turquia, contrário à jurisprudência do Tribunal Europeu de Direitos Humanos, e exigiu que acabe com este tipo de bloqueio a sites e redes sociais.
"Peço as autoridades turcas que respeitem as sentenças do tribunal e se abstenham de ordenar estes bloqueios de sites e redes sociais, que constituem um atentado à liberdade de expressão", afirmou Brasseur em comunicado.
Também pediu que as autoridades de Ancara ajustem sua legislação e suas práticas "no prazo mais breve possível aos padrões europeus" e às normas do Tribunal de Estrasburgo.
A presidente da assembleia desta organização de 46 países-membros que defende os direitos humanos e o Estado de direito alertou que a interrupção do acesso ao YouTube na Turquia aconteceu "às vésperas de importantes eleições locais", o que significa "um novo e preocupante desdobramento em matéria de liberdade de expressão".
Brasseur destacou que o bloqueio do YouTube evidencia mais uma vez as "sérias interrogações" sobre a lei adotada em fevereiro em que se baseou juridicamente a decisão administrativa.
O bloqueio de YouTube foi tomado ontem após uma conversa entre altos funcionários do governo turco que especulavam sobre uma intervenção militar na Síria vazar, situação qualificada de espionagem pelo governo.
"Peço as autoridades turcas que respeitem as sentenças do tribunal e se abstenham de ordenar estes bloqueios de sites e redes sociais, que constituem um atentado à liberdade de expressão", afirmou Brasseur em comunicado.
Também pediu que as autoridades de Ancara ajustem sua legislação e suas práticas "no prazo mais breve possível aos padrões europeus" e às normas do Tribunal de Estrasburgo.
A presidente da assembleia desta organização de 46 países-membros que defende os direitos humanos e o Estado de direito alertou que a interrupção do acesso ao YouTube na Turquia aconteceu "às vésperas de importantes eleições locais", o que significa "um novo e preocupante desdobramento em matéria de liberdade de expressão".
Brasseur destacou que o bloqueio do YouTube evidencia mais uma vez as "sérias interrogações" sobre a lei adotada em fevereiro em que se baseou juridicamente a decisão administrativa.
O bloqueio de YouTube foi tomado ontem após uma conversa entre altos funcionários do governo turco que especulavam sobre uma intervenção militar na Síria vazar, situação qualificada de espionagem pelo governo.
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