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Feira do Livro da Venezuela abre suas portas com o Brasil como convidado

14/03/2014 23h05

A Feira Internacional do Livro da Venezuela (FILVEN) começou nesta sexta-feira (15) sua décima edição com o Brasil como convidado de honra e sem poder evitar menções à delicada situação política do país.

Com o lema "Ler em comum", a feira abrigará a partir de hoje e durante os próximos dez dias as apresentações de um total de 22 países no complexo cultural Teresa Carreño da capital Caracas.

As jornadas de protestos que se repetem no país há um mês foram mencionadas na inauguração oficial da feira, liderada pelo vice-presidente, Jorge Arreaza.

"Por aí existem pequenos focos violentos, mas trocamos suas bombas e suas pedras por um livro, venham para cá ler. Para os chavistas e os não chavistas, aqui está a Feira do Livro", disse Arreaza, ao lado do embaixador do Brasil na Venezuela, Ruy Pereira, e do ministro da Educação e vice-presidente da Área Social, Héctor Rodríguez.

Rodríguez destacou o legado em matéria cultural deixado pelo falecido presidente Hugo Chávez e salentou que a realização deste tipo de evento "tornou possível que hoje na Venezuela, apesar da provocação, a maioria queira a paz".

A feira tem como escritor homenageado o poeta e ensaísta venezuelano César Chirinos e conta com mais de 140 expositores e 400 atividades programadas.

Entre os expositores, se destaca o stand do Brasil, que trouxe à feira "uma tonelada de livros" e propõe como um dos eixos temáticos a literatura indígena, segundo disse o embaixador Pereira.

A feira inclui apresentações de livros, conferências, oficinas, sessões de cinema e uma programação especial para as crianças.