Clássico atualizado da Disney em "Frozen: Uma Aventura Congelante" leva Oscar
Los Angeles (EUA.), 2 mar (EFE).- "Frozen: Uma Aventura Congelante", uma detalhadíssima história de animação, com princesas, heróis e vilões, ganhou neste domingo o Oscar de melhor filme de animação, o primeiro para a Disney, que conseguiu a vitória com uma atualização de um clássico da literatura infantil.
Uma história modernizada, mas com o sabor clássico dos filmes mais tradicionais da Disney, venceu o irreverente animação de "Meu Malvado Favorito 2", de Universal; "Os Croods", um produto típico da DreamWorks; à delicadeza francesa de "Ernest & Celestine" e a "Vidas ao Vento", do mestre japonês Hayao Miyazaki, em uma edição na qual pela primeira vez a Pixar esteve ausente da disputa.
"Frozen: Uma Aventura Congelante", dirigida por Chris Buck, roteirista de "Pocahontas" e responsável por "Tarzan", e Jennifer Lee - que escreveu o roteiro de "Detona Ralph", é uma adaptação de um conto clássico, "A rainha das neves", de Hans Christian Andersen, que soube unir elegância com humor em uma filme esteticamente muito cuidadoso.
Parece mentira, mas é o primeiro Oscar da Disney desde que esta categoria começou a ser premiada, em 2001.
Embora ano passado tenha ganhado "Valente", um filme de Pixar, estúdio adquirido pela Disney em 2006 e que foi o dominador absoluto da categoria, com sete Oscar nas 14 edições nas quais se premiou diretamente a animação.
O primeiro Oscar dado a uma animação foi para Walt Disney, em 1938, pela inovação de "Branca de Neve e os sete anões", mas se tratava de um prêmio especial, fora de qualquer categoria regrada pela Academia de Hollywood.
Outros dois prêmios especiais, em 1988 para Richard Williams por "Uma Cilada para Roger Rabbit", que misturava imagens reais e desenho, e em 1995 para John Lasseteer por "Toy Story", o primeiro longa-metragem de animação por computador.
Desde 2001 venceram sete filmes de Pixar ("Procurando Nemo", "Os Incríveis", "Ratatouille", "Wall-E", "Up", "Toy Story 3" e "Valente"); dois da DreamWorks ("Shrek" e "Wallace & Gromit"); uma dos estúdios "Industrial Light & Magic", de George Lucas, ("Rango"); uma de Warner ("Happy Feet: O Pinguim") e uma da Ghibli ("A Viagem de Chihiro"
Da mesma forma que aconteceu em ocorreu em 2006 com "O Castelo Animado", Miyazaki ficou hoje sem Oscar, com o agravante que "Vidas ao Vento" era seu filme de despedida após uma brilhante carreira.
Os outros perdedores da noite são os pré-históricos de "Os Croods", um filme tão brilhante como costumam ser os da DreamWorks, mas pouco inovador, e "Meu Malvado Favorito 2", menos irreverente que a primeira parte das aventuras do vilão mais querido dos desenhos.
A produção francesa "Ernest & Celestine" tinha poucas possibilidades, mas confirmou a alta da animação no país, que se está transformando em habitual nas indicações da categoria.
Uma história modernizada, mas com o sabor clássico dos filmes mais tradicionais da Disney, venceu o irreverente animação de "Meu Malvado Favorito 2", de Universal; "Os Croods", um produto típico da DreamWorks; à delicadeza francesa de "Ernest & Celestine" e a "Vidas ao Vento", do mestre japonês Hayao Miyazaki, em uma edição na qual pela primeira vez a Pixar esteve ausente da disputa.
"Frozen: Uma Aventura Congelante", dirigida por Chris Buck, roteirista de "Pocahontas" e responsável por "Tarzan", e Jennifer Lee - que escreveu o roteiro de "Detona Ralph", é uma adaptação de um conto clássico, "A rainha das neves", de Hans Christian Andersen, que soube unir elegância com humor em uma filme esteticamente muito cuidadoso.
Parece mentira, mas é o primeiro Oscar da Disney desde que esta categoria começou a ser premiada, em 2001.
Embora ano passado tenha ganhado "Valente", um filme de Pixar, estúdio adquirido pela Disney em 2006 e que foi o dominador absoluto da categoria, com sete Oscar nas 14 edições nas quais se premiou diretamente a animação.
O primeiro Oscar dado a uma animação foi para Walt Disney, em 1938, pela inovação de "Branca de Neve e os sete anões", mas se tratava de um prêmio especial, fora de qualquer categoria regrada pela Academia de Hollywood.
Outros dois prêmios especiais, em 1988 para Richard Williams por "Uma Cilada para Roger Rabbit", que misturava imagens reais e desenho, e em 1995 para John Lasseteer por "Toy Story", o primeiro longa-metragem de animação por computador.
Desde 2001 venceram sete filmes de Pixar ("Procurando Nemo", "Os Incríveis", "Ratatouille", "Wall-E", "Up", "Toy Story 3" e "Valente"); dois da DreamWorks ("Shrek" e "Wallace & Gromit"); uma dos estúdios "Industrial Light & Magic", de George Lucas, ("Rango"); uma de Warner ("Happy Feet: O Pinguim") e uma da Ghibli ("A Viagem de Chihiro"
Da mesma forma que aconteceu em ocorreu em 2006 com "O Castelo Animado", Miyazaki ficou hoje sem Oscar, com o agravante que "Vidas ao Vento" era seu filme de despedida após uma brilhante carreira.
Os outros perdedores da noite são os pré-históricos de "Os Croods", um filme tão brilhante como costumam ser os da DreamWorks, mas pouco inovador, e "Meu Malvado Favorito 2", menos irreverente que a primeira parte das aventuras do vilão mais querido dos desenhos.
A produção francesa "Ernest & Celestine" tinha poucas possibilidades, mas confirmou a alta da animação no país, que se está transformando em habitual nas indicações da categoria.