Metropolitan Museum de Nova York une amor e arte no dia de São Valentim
"Os artistas sempre falam de criatividade como uma paixão intensa, irresistível, motivadora, tormentosa... também tranquila, introspectiva, lenta. Muitos artistas foram inspirados por seus pares e as retrataram ou esculpiram. A expressão artística nos conecta com o que significa ser humano, incluindo a paixão", explicaram à Agência Efe fontes ligadas ao museu.
Apesar de habitualmente ficar aberto até de noite na sexta-feira, em um agradável ambiente com música e coleções expostas à meia luz, o museu enciclopédico de Nova York quis ir além e, por isso, transformou o enorme edifício em frente ao Central Park em um lugar para se apaixonar.
Desta forma, no Dia de São Valentim, a partir das 18h30 locais, o museu dará início às atividades que conectam o amor com a arte.
A primeira delas, chamada "Meet your Match", faz com que o visitante, através de um breve questionário, veja que obra de arte do museu se corresponde com sua sensibilidade. Assim, você pode encontrar o seu "cônjuge artístico" e, inclusive, tirar uma foto com ela para o Instagram com a hashtag #metselfie.
O Metropolitan propõe uma espécie de "encontro íntimo" com essa peça de arte, revelando os sentimentos que a mesma esconde, as paixões de seu autor... A ideia, neste caso, também passa por aproximar as pessoas que também foram conduzidas ao encontro com sua "obra-alma gêmea".
Para aqueles que preferem um romantismo mais narrativo, o museu também preparou umas "Pillow Talks" (conversas de travesseiro). Assim, o visitante pode percorrer as estâncias de época que o Metropolitan tem em sua coleção e encontrar histórias escondidas nessas camas centenárias.
Desde a Roma clássica à Itália renascentista, passando por antigas alcovas da China, Japão ou Síria, esta viagem amorosa no tempo e no espaço é uma das atividades favoritas dos organizadores.
"É divertido imaginar que transpiravam estes quartos, inclusive que quadros penduravam nessas estâncias. Pensamos que era um grande tema para São Valentim e temos um guia fabuloso para esta parte", descreveram as fontes do museu.
Entre as obras mais românticas do museu (não no sentido do movimento artístico, mas segundo a concepção sentimental adotada depois), os organizadores falam da escultura "Evening", de Frederick Wellington Ruckstull, realizada em 1891 e que mostra a sensual figura de uma mulher desnuda reinterpretada pelos cânones neoclássicos.
Além desta curiosa iniciativa, o museu também abriga neste momento uma exposição de fotografias de Paris, a "cidade do amor", que conta com a assinatura de Charles Marville.
Já no sábado, ainda sob o influxo de cupido do amor, o Museu Metropolitan programou o concerto "A Valentine from Jane Monhait", um programa especial que cantará à arte de amar, enquanto o restaurante oferecerá um cardápio especial aos apaixonados.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.