São Paulo é a metrópole de todos os sons
Cleyton Vilarino.
São Paulo, 27 jan (EFE).- São Paulo oferece além da intensa agenda de negócios, uma variada e sem igual programação noturna, com um leque gastronômico, musical e cultural para todos os gostos.
Para os amantes da música, as manifestações vão desde a MPB, passando pelo rock, samba, bossa nova, funk, pagode e sertanejo.
Os ritmos caribenhos, a música árabe e do extremo oriente, a percussão africana, as danças europeias, o tango e a música andina também têm espaço na metrópole de 12 milhões de habitantes.
Existem bairros característicos e famosos por cada estilo, mas a cidade possui verdadeiros redutos musicais com preços e público variados.
Entre os pontos mais famosos está a Rua Augusta, considerada a "Faixa de Gaza" boêmia da cidade por misturar diferentes estilos e abrigar bares com cerveja e rock a preços acessíveis, a festas mais sofisticadas de pop e música eletrônica para um público de elite.
A publicitária Divina Vilarino, fã incondicional da famosa casa de espetáculo Placebo, vive em uma das ruas que cortam a Augusta.
"O que mais me atrai nestes lugares é o fato de que não vou para um evento em particular. É um momento de expansão e vou por prazer. Fico confortável e me visto como quero, como em todos os dias", comentou Divina, cheia de piercings e tatuagens pelo corpo.
Conhecedora de vários lugares do mundo, ela relatou que nunca encontrou um lugar igual à Augusta e sempre sente falta dela, em particular porque funciona fora do horário comercial.
Seguidora de ritmos como MPB e samba, Mariana Bolognani, não frequenta a Augusta, suas preferências musicais estão no circuito dos bares dos bairros boêmios de Pinheiros e Vila Madalena, próximos também da Avenida Paulista e onde não faltam hits de Jorge Ben Jor, Tim Maia e Gal Costa.
Em Pinheiros e Vila Madalena os preços de entrada nas casas noturnas ou nos bares varia entre R$ 15 e R$ 30 e o preço máximo por uma cerveja de garrafa é R$ 8, considerado como "dentro do mercado".
"Nestes lugares me sinto livre, independente da roupa ou da maquiagem, as pessoas vão se divertir e não desfilar, como em outros lugares", defendeu Mariana, que ressaltou também o fato de os bares da região promoverem novos talentos artísticos.
Outro reduto característico da noite paulistana é a Praça Roosevelt, que reúne "bares-teatro" e é bastante frequentada por artistas e músicos.
"Na Roosevelt o assunto, para mim, é a cerveja gelada, uma boa conversa com os amigos e uma peça de teatro. Pode ter algo melhor que isso?", se pergunta Lucas Di Francesco, ator e 'habitué' da praça.
Em bares como Papo, Pinga e Petisco, famoso por ter sido um dos preferidos de Elis Regina, os preços da cerveja são similares aos de Pinheiros e Vila Madalena.
Já o hip-hop tem espaço em lugares como a boate Easy, na Barra Funda, e Mary Pop, na Avenida São João, além de festas temáticas como Sarajevo e DJClub, este no sofisticado bairro dos Jardins.
A música eletrônica dos anos 70 e 80 se apoderou de vários lugares na luxuosa Vila Olímpia, bairro no qual também prolifera o sertanejo.
Nessa região, que abriga luxuosos shoppings e lojas de grife, algumas discotecas chegam a cobrar até R$ 200 por entrada para os homens, situação que rubrica outro dos nomes dados a São Paulo: "a metrópole dos contrastes".
São Paulo, 27 jan (EFE).- São Paulo oferece além da intensa agenda de negócios, uma variada e sem igual programação noturna, com um leque gastronômico, musical e cultural para todos os gostos.
Para os amantes da música, as manifestações vão desde a MPB, passando pelo rock, samba, bossa nova, funk, pagode e sertanejo.
Os ritmos caribenhos, a música árabe e do extremo oriente, a percussão africana, as danças europeias, o tango e a música andina também têm espaço na metrópole de 12 milhões de habitantes.
Existem bairros característicos e famosos por cada estilo, mas a cidade possui verdadeiros redutos musicais com preços e público variados.
Entre os pontos mais famosos está a Rua Augusta, considerada a "Faixa de Gaza" boêmia da cidade por misturar diferentes estilos e abrigar bares com cerveja e rock a preços acessíveis, a festas mais sofisticadas de pop e música eletrônica para um público de elite.
A publicitária Divina Vilarino, fã incondicional da famosa casa de espetáculo Placebo, vive em uma das ruas que cortam a Augusta.
"O que mais me atrai nestes lugares é o fato de que não vou para um evento em particular. É um momento de expansão e vou por prazer. Fico confortável e me visto como quero, como em todos os dias", comentou Divina, cheia de piercings e tatuagens pelo corpo.
Conhecedora de vários lugares do mundo, ela relatou que nunca encontrou um lugar igual à Augusta e sempre sente falta dela, em particular porque funciona fora do horário comercial.
Seguidora de ritmos como MPB e samba, Mariana Bolognani, não frequenta a Augusta, suas preferências musicais estão no circuito dos bares dos bairros boêmios de Pinheiros e Vila Madalena, próximos também da Avenida Paulista e onde não faltam hits de Jorge Ben Jor, Tim Maia e Gal Costa.
Em Pinheiros e Vila Madalena os preços de entrada nas casas noturnas ou nos bares varia entre R$ 15 e R$ 30 e o preço máximo por uma cerveja de garrafa é R$ 8, considerado como "dentro do mercado".
"Nestes lugares me sinto livre, independente da roupa ou da maquiagem, as pessoas vão se divertir e não desfilar, como em outros lugares", defendeu Mariana, que ressaltou também o fato de os bares da região promoverem novos talentos artísticos.
Outro reduto característico da noite paulistana é a Praça Roosevelt, que reúne "bares-teatro" e é bastante frequentada por artistas e músicos.
"Na Roosevelt o assunto, para mim, é a cerveja gelada, uma boa conversa com os amigos e uma peça de teatro. Pode ter algo melhor que isso?", se pergunta Lucas Di Francesco, ator e 'habitué' da praça.
Em bares como Papo, Pinga e Petisco, famoso por ter sido um dos preferidos de Elis Regina, os preços da cerveja são similares aos de Pinheiros e Vila Madalena.
Já o hip-hop tem espaço em lugares como a boate Easy, na Barra Funda, e Mary Pop, na Avenida São João, além de festas temáticas como Sarajevo e DJClub, este no sofisticado bairro dos Jardins.
A música eletrônica dos anos 70 e 80 se apoderou de vários lugares na luxuosa Vila Olímpia, bairro no qual também prolifera o sertanejo.
Nessa região, que abriga luxuosos shoppings e lojas de grife, algumas discotecas chegam a cobrar até R$ 200 por entrada para os homens, situação que rubrica outro dos nomes dados a São Paulo: "a metrópole dos contrastes".
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