Jornalistas da "Al Jazeera" são acusados de dar notícias "falsas" sobre Egito
Cairo, 16 jan (EFE).- Os três jornalistas do canal catariano "Al Jazeera" detidos no Egito foram acusados de divulgar notícias "falsas e emitir propaganda prejudicial para a segurança no Egito", segundo as investigações da Promotoria divulgadas pela agência estatal "Mena".
A Promotoria assegurou que o australiano Peter Greste, o egípcio com passaporte canadense Mohammed Fahmy e o egípcio Baher Mohammed "arranjavam cenas sobre o que ocorre no país para pôr à comunidade internacional contra Cairo" e apresentar o Egito como um país "em guerra civil".
Segundo o Ministério Público egípcio, os três funcionários da "Al Jazeera ", detidos no final de dezembro do ano passado, também estão envolvidos na posse de aparelhos de divulgação e de telecomunicações não autorizados a fim de "prejudicar a segurança nacional e a reputação do país".
A Promotoria, que ainda não fez acusações formais contra os detidos, considerou que estes supostamente pretendiam servir aos interesses da Irmandade Muçulmana, de acordo com as instruções que lhes chegavam desde a redação central da "Al Jazeera" em Doha.
No dia 9 de janeiro a Promotoria prorrogou a detenção preventiva por 15 dias dos três jornalistas, detidos em dezembro e acusados em um princípio de adesão a um grupo terrorista.
Além disso, permanecem na prisão o câmera de televisão Mohammed Badr, que trabalhava para o canal "Al Jazeera" ao vivo para o Egito; e Abdallah al Shami, do canal em árabe.
A Al Jazeera pediu a libertação imediata de seus cinco trabalhadores no Egito, onde o canal catariano está no ponto de mira das autoridades desde a deposição militar do islamita Mohammed Mursi em julho passado.
A Promotoria assegurou que o australiano Peter Greste, o egípcio com passaporte canadense Mohammed Fahmy e o egípcio Baher Mohammed "arranjavam cenas sobre o que ocorre no país para pôr à comunidade internacional contra Cairo" e apresentar o Egito como um país "em guerra civil".
Segundo o Ministério Público egípcio, os três funcionários da "Al Jazeera ", detidos no final de dezembro do ano passado, também estão envolvidos na posse de aparelhos de divulgação e de telecomunicações não autorizados a fim de "prejudicar a segurança nacional e a reputação do país".
A Promotoria, que ainda não fez acusações formais contra os detidos, considerou que estes supostamente pretendiam servir aos interesses da Irmandade Muçulmana, de acordo com as instruções que lhes chegavam desde a redação central da "Al Jazeera" em Doha.
No dia 9 de janeiro a Promotoria prorrogou a detenção preventiva por 15 dias dos três jornalistas, detidos em dezembro e acusados em um princípio de adesão a um grupo terrorista.
Além disso, permanecem na prisão o câmera de televisão Mohammed Badr, que trabalhava para o canal "Al Jazeera" ao vivo para o Egito; e Abdallah al Shami, do canal em árabe.
A Al Jazeera pediu a libertação imediata de seus cinco trabalhadores no Egito, onde o canal catariano está no ponto de mira das autoridades desde a deposição militar do islamita Mohammed Mursi em julho passado.
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