Al Shabab proíbe uso de internet em telefones celulares na Somália
Nairóbi, 9 jan (EFE).- A milícia radical islâmica Al Shabab, filiada à rede terrorista Al Qaeda, disse que proibirá o uso de internet em telefones celulares na Somália, informou nesta quinta-feira a imprensa local.
A Al Shabab deu um prazo de 15 dias para que as empresas de telecomunicações parem com a distribuição de internet em celulares e renunciem à iminente introdução de serviços de banda larga mediante um cabo de fibra óptica, segundo um comunicado emitido pela milícia.
"Qualquer companhia ou indivíduo que for descoberto ignorando o fato será considerado um colaborador do inimigo", indica na nota.
A Al Shabab, que controla boa parte do centro e o sul da Somália, adverte também que serão dados "os passos necessários" contra os que descumprirem sua ordem em aplicação da lei islâmica.
Os radicais, que não disseram como imporão a proibição em um território que não dominam totalmente, argumentam que a utilização de internet nos telefones celulares exerce "efeitos adversos na moral da população muçulmana da Somália", que pode ser "espionada".
Os fundamentalistas, que anunciaram em fevereiro de 2012 sua união formal à Al Qaeda, luta supostamente para instaurar um estado islâmico de corte wahhabista na Somália.
As tropas multinacionais da Missão da União Africana na Somália (AMISOM), o Exército somali, as Forças Armadas etíopes e várias milícias pró-governo combatem a Al Shabab, a milícia fundamentalista islâmica dominante desde 2006.
Embora as tropas aliadas tomaram em 2012 dos radicais seu maior reduto, a cidade litorânea sulina de Kismayo, os terroristas ainda controlam quase todo o centro e o sul da Somália, onde o frágil Governo do país não consegue de impor sua autoridade.
A milícia alcançou uma grande notoriedade internacional em setembro quando reivindicou o ataque ao centro comercial Westgate de Nairóbi, que deixou pelo menos 72 mortos (incluídos cinco terroristas), segundo os números oficiais.
A Somália vive em um estado de guerra e caos desde 1991, quando foi derrubado o ditador Mohammed Siad Barre, o que deixou o país sem um Governo efetivo e em mãos de milícias radicais islâmicas, senhores da guerra e grupos de delinquentes armados.
A Al Shabab deu um prazo de 15 dias para que as empresas de telecomunicações parem com a distribuição de internet em celulares e renunciem à iminente introdução de serviços de banda larga mediante um cabo de fibra óptica, segundo um comunicado emitido pela milícia.
"Qualquer companhia ou indivíduo que for descoberto ignorando o fato será considerado um colaborador do inimigo", indica na nota.
A Al Shabab, que controla boa parte do centro e o sul da Somália, adverte também que serão dados "os passos necessários" contra os que descumprirem sua ordem em aplicação da lei islâmica.
Os radicais, que não disseram como imporão a proibição em um território que não dominam totalmente, argumentam que a utilização de internet nos telefones celulares exerce "efeitos adversos na moral da população muçulmana da Somália", que pode ser "espionada".
Os fundamentalistas, que anunciaram em fevereiro de 2012 sua união formal à Al Qaeda, luta supostamente para instaurar um estado islâmico de corte wahhabista na Somália.
As tropas multinacionais da Missão da União Africana na Somália (AMISOM), o Exército somali, as Forças Armadas etíopes e várias milícias pró-governo combatem a Al Shabab, a milícia fundamentalista islâmica dominante desde 2006.
Embora as tropas aliadas tomaram em 2012 dos radicais seu maior reduto, a cidade litorânea sulina de Kismayo, os terroristas ainda controlam quase todo o centro e o sul da Somália, onde o frágil Governo do país não consegue de impor sua autoridade.
A milícia alcançou uma grande notoriedade internacional em setembro quando reivindicou o ataque ao centro comercial Westgate de Nairóbi, que deixou pelo menos 72 mortos (incluídos cinco terroristas), segundo os números oficiais.
A Somália vive em um estado de guerra e caos desde 1991, quando foi derrubado o ditador Mohammed Siad Barre, o que deixou o país sem um Governo efetivo e em mãos de milícias radicais islâmicas, senhores da guerra e grupos de delinquentes armados.
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