Mais de 550 escritores assinam manifesto contra ciberespionagem
Berlim/Londres, 10 dez (EFE).- Mais de 550 escritores de 81 países, entre eles cinco prêmios Nobel, condenaram em um manifesto publicado nesta terça-feira em 30 jornais de diversos países a espionagem em massa na internet realizada pelos governos e revelada pelo ex-analista de inteligência da CIA Edward Snowden.
"Alertamos sobre uma nova forma de repressão que não consiste em alguém te chamar na porta e te levar algemado, mas na espionagem em uma esfera mais privada", afirmou o escritor germânico-russo Ilija Trojanow, mentor do manifesto "Writers Against Mass Surveillance" (em tradução livre "Escritores contra a vigilância em massa").
Os autores conseguiram a publicação gratuita do texto em 30 veículos de comunicação de todo o mundo. Entre os que publicaram estão o britânico "The Guardian", o alemão "Frankfurter Allgemeine Zeitung", o francês "Le Monde" e o espanhol "El País"- mas nenhum dos Estados Unidos.
"Tivemos respostas de clara simpatia em vários veículos da imprensa, como o 'The Washington Post', mas eles desistiram de publicar como artigo de opinião gratuita", disse Janne Teller, responsável pela busca de apoios nos EUA.
No manifesto, os escritores solicitam que a ONU crie um projeto de lei internacional de direitos digitais que assegure a proteção dos direitos civis na era digital.
"Os cidadãos têm direito a não ser observados em suas comunicações", lembram os signatários, ao mesmo tempo em que denunciam que "este direito fundamental foi cancelado pelo abuso dos desenvolvimentos tecnológicos dos governos e corporações com o propósito de realizar espionagem em massa".
"Uma pessoa sob vigilância já não é livre; uma sociedade sob vigilância já não é uma democracia. Para manter qualquer validade, nossos direitos democráticos devem ser aplicados em um espaço virtual e real", acrescentam.
"Alertamos sobre uma nova forma de repressão que não consiste em alguém te chamar na porta e te levar algemado, mas na espionagem em uma esfera mais privada", afirmou o escritor germânico-russo Ilija Trojanow, mentor do manifesto "Writers Against Mass Surveillance" (em tradução livre "Escritores contra a vigilância em massa").
Os autores conseguiram a publicação gratuita do texto em 30 veículos de comunicação de todo o mundo. Entre os que publicaram estão o britânico "The Guardian", o alemão "Frankfurter Allgemeine Zeitung", o francês "Le Monde" e o espanhol "El País"- mas nenhum dos Estados Unidos.
"Tivemos respostas de clara simpatia em vários veículos da imprensa, como o 'The Washington Post', mas eles desistiram de publicar como artigo de opinião gratuita", disse Janne Teller, responsável pela busca de apoios nos EUA.
No manifesto, os escritores solicitam que a ONU crie um projeto de lei internacional de direitos digitais que assegure a proteção dos direitos civis na era digital.
"Os cidadãos têm direito a não ser observados em suas comunicações", lembram os signatários, ao mesmo tempo em que denunciam que "este direito fundamental foi cancelado pelo abuso dos desenvolvimentos tecnológicos dos governos e corporações com o propósito de realizar espionagem em massa".
"Uma pessoa sob vigilância já não é livre; uma sociedade sob vigilância já não é uma democracia. Para manter qualquer validade, nossos direitos democráticos devem ser aplicados em um espaço virtual e real", acrescentam.
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