Com perda de receitas, revista "New York" encolhe para 2 edições mensais
Nova York, 2 dez (EFE).- Com queda neste ano de 9,2% em receitas de publicidade em relação a 2012, segundo dados da organização Alliance for Audited Media (AAM), a revista "New York" anunciou nesta segunda-feira que diminuirá seu número anual de edições de 42 para 26 - duas por mês.
Com 400 mil assinantes, a publicação, que desde sua fundação, em 1968 é considerada um exemplo e principal precursora do chamado "novo jornalismo", ajudou a popularizar escritores do calibre de Tom Wolfe, Gloria Steinem e Jimmy Breslin, lembra hoje o jornal "New York Times".
A revista argumentou que o corte a tornará "mais substancial, duradoura e visual", e que aumentará em 20% o conteúdo de todas as suas seções a partir de março do ano que vem.
Além disso, a publicação passará a ter três guias especiais (médicos, presentes e gastronomia) e contará com mais colunistas que escreverão sobre Hollywood, sexo e negócios, informou a "New York".
Segundo o editor Larry Burstein, a redução deve poupar à revista US$ 3,5 milhões em custos de produção e distribuição em 2014, e a expectativa é de que as mudanças possam aumentar o número de leitores e a "capacidade dos anunciantes".
Junto com o fechamento da edição impressa de outras revistas, como a "Newsweek", ou a cisão prevista das revistas do grupo "Time Inc", o anúncio desta segunda-feira volta a chamar a atenção para os problemas enfrentados por revistas tradicionais nos Estados Unidos.
Por outro lado, os acessos aos sites dessas publicações aumentaram 15% por ano nos últimos anos, e calcula-se que se continuarem neste ritmo ultrapassarão em 2014 os lucros da publicidade impressa.
Com 400 mil assinantes, a publicação, que desde sua fundação, em 1968 é considerada um exemplo e principal precursora do chamado "novo jornalismo", ajudou a popularizar escritores do calibre de Tom Wolfe, Gloria Steinem e Jimmy Breslin, lembra hoje o jornal "New York Times".
A revista argumentou que o corte a tornará "mais substancial, duradoura e visual", e que aumentará em 20% o conteúdo de todas as suas seções a partir de março do ano que vem.
Além disso, a publicação passará a ter três guias especiais (médicos, presentes e gastronomia) e contará com mais colunistas que escreverão sobre Hollywood, sexo e negócios, informou a "New York".
Segundo o editor Larry Burstein, a redução deve poupar à revista US$ 3,5 milhões em custos de produção e distribuição em 2014, e a expectativa é de que as mudanças possam aumentar o número de leitores e a "capacidade dos anunciantes".
Junto com o fechamento da edição impressa de outras revistas, como a "Newsweek", ou a cisão prevista das revistas do grupo "Time Inc", o anúncio desta segunda-feira volta a chamar a atenção para os problemas enfrentados por revistas tradicionais nos Estados Unidos.
Por outro lado, os acessos aos sites dessas publicações aumentaram 15% por ano nos últimos anos, e calcula-se que se continuarem neste ritmo ultrapassarão em 2014 os lucros da publicidade impressa.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.