Grupo de moda Kering se compromete a usar pele de píton de modo sustentável
Genebra, 22 nov (EFE).- O conglomerado francês de marcas de luxo Kering se comprometeu com o uso sustentável de pele de píton para contribuir com a conservação da espécie e ajudar a alcançar uma mudança de mentalidade na indústria da moda.
Kering, grupo integrado por marcas como Gucci, Yves Saint Laurent e Balenciaga, assinou um acordo com o Centro Internacional de Comércio (CIC) e a União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN) para contribuir com o comércio sustentável da serpente píton.
No ano passado, a UICN já denunciou em um relatório os abusos que a indústria da moda europeia faz do comércio de pele de píton, que segundo a organização, poderia colocar em perigo a sobrevivência da espécie no sudeste da África.
"Uma grande parte das peles vendidas provêm ilegalmente de animais selvagens, aqueles que excedem a parcela permitida, com a utilização de autorizações falsas", explicou o porta-voz da UICN, Thomas Walle.
Este comércio ilegal movimenta a cada ano meio milhão de peles de píton e representa vendas de cerca de 800 milhões de euros (US$ 1.075 milhões), segundo um relatório realizado por várias organizações de conservação da natureza como a Convenção de Comércio Internacional de Espécies de Fauna e Flora Salvaje em Perigo de Extinção (CITES), o Fundo Mundial para a Natureza e a UICN.
Segundo o documento, as afirmações de que 20% das peles exportadas vêm de animais criados especificamente para seu comércio não são "verdadeiras", já que os custos para a criação desta espécie são superiores aos preços obtidos com a venda de suas peles.
A Indonésia, a Malásia e o Vietnã são os principais exportadores de pele de píton no mundo, os principais mercados são Itália, Alemanha e França através de Cingapura, por onde passa 70% da mercadoria.
Kering, grupo integrado por marcas como Gucci, Yves Saint Laurent e Balenciaga, assinou um acordo com o Centro Internacional de Comércio (CIC) e a União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN) para contribuir com o comércio sustentável da serpente píton.
No ano passado, a UICN já denunciou em um relatório os abusos que a indústria da moda europeia faz do comércio de pele de píton, que segundo a organização, poderia colocar em perigo a sobrevivência da espécie no sudeste da África.
"Uma grande parte das peles vendidas provêm ilegalmente de animais selvagens, aqueles que excedem a parcela permitida, com a utilização de autorizações falsas", explicou o porta-voz da UICN, Thomas Walle.
Este comércio ilegal movimenta a cada ano meio milhão de peles de píton e representa vendas de cerca de 800 milhões de euros (US$ 1.075 milhões), segundo um relatório realizado por várias organizações de conservação da natureza como a Convenção de Comércio Internacional de Espécies de Fauna e Flora Salvaje em Perigo de Extinção (CITES), o Fundo Mundial para a Natureza e a UICN.
Segundo o documento, as afirmações de que 20% das peles exportadas vêm de animais criados especificamente para seu comércio não são "verdadeiras", já que os custos para a criação desta espécie são superiores aos preços obtidos com a venda de suas peles.
A Indonésia, a Malásia e o Vietnã são os principais exportadores de pele de píton no mundo, os principais mercados são Itália, Alemanha e França através de Cingapura, por onde passa 70% da mercadoria.
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