Descoberto no Tibet fóssil mais antigo de um felino já extinto
Londres, 13 nov (EFE).- Uma equipe de paleontólogos americanos e chineses descobriu no Tibete o fóssil mais antigo já encontrado de uma espécie extinta de felino, publicou a revista britânica "Proceedings of the Royal Society B".
O vestígio, composto por vários fragmentos de crânio, pertence à espécie extinta de felino "Panthera blytheae", similar à onça e ao guepardo.
Segundo os especialistas, o fóssil tem entre 4,1 e 5,9 milhões de anos, mais velho que o último fóssil da mesma espécie, descoberto há décadas em Laetoli, na Tanzânia, avaliado em 3,7 milhões de anos.
A descoberta aconteceu na cordilheira do Himalaia em 2010 e reforça a teoria de que os grandes felinos da família dos "Pantherinae" evoluíram na Ásia Central e não na África como apontavam alguns especialistas.
"Esta descoberta responde a muitas perguntas que tínhamos sobre a forma como estes animais evoluíram e se distribuíram por todo o mundo", destacou Jack Tseng, da Universidade do Sul da Califórnia, que assinou a publicação da pesquisa na revista da Royal Society.
"Este é um achado muito importante que preenche uma grande brecha no registro fóssil", disse Manabu Sakamoto, especialista em evolução desta espécie na Universidade de Bristol, na Inglaterra.
Os paleontólogos americanos e chineses, que usaram dados anatômicos e análise de DNA para determinar a origem e a idade dos fósseis, desenterraram uma centena dele de um terreno em uma expedição na Cuenca Zanda, região remota no sudoeste do Tibet.
Tseng e sua equipe planejam retornar à região em meados do ano que vem em busca de mais amostras da família conhecida popularmente como "gatos grandes", formada por leões, jaguares, tigres e leopardos.
O vestígio, composto por vários fragmentos de crânio, pertence à espécie extinta de felino "Panthera blytheae", similar à onça e ao guepardo.
Segundo os especialistas, o fóssil tem entre 4,1 e 5,9 milhões de anos, mais velho que o último fóssil da mesma espécie, descoberto há décadas em Laetoli, na Tanzânia, avaliado em 3,7 milhões de anos.
A descoberta aconteceu na cordilheira do Himalaia em 2010 e reforça a teoria de que os grandes felinos da família dos "Pantherinae" evoluíram na Ásia Central e não na África como apontavam alguns especialistas.
"Esta descoberta responde a muitas perguntas que tínhamos sobre a forma como estes animais evoluíram e se distribuíram por todo o mundo", destacou Jack Tseng, da Universidade do Sul da Califórnia, que assinou a publicação da pesquisa na revista da Royal Society.
"Este é um achado muito importante que preenche uma grande brecha no registro fóssil", disse Manabu Sakamoto, especialista em evolução desta espécie na Universidade de Bristol, na Inglaterra.
Os paleontólogos americanos e chineses, que usaram dados anatômicos e análise de DNA para determinar a origem e a idade dos fósseis, desenterraram uma centena dele de um terreno em uma expedição na Cuenca Zanda, região remota no sudoeste do Tibet.
Tseng e sua equipe planejam retornar à região em meados do ano que vem em busca de mais amostras da família conhecida popularmente como "gatos grandes", formada por leões, jaguares, tigres e leopardos.
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