Cópia do testamento de Napoleão é vendida por US$ 506 mil
Um colecionador francês adquiriu o documento, composto de dois maços de papel, escrito por ideia de Napoleão para que suas últimas vontades pudessem escapar de seus sequestradores britânicos e chegar à França.
Os dois maços leiloados tinham sido taxados entre US$ 108 mil e US$ 162 mil, mas ultrapassou o dobro dessa previsão graças à disputa entre o colecionador francês e outro japonês, além de russos e americanos, explicaram à Agência Efe fontes da casa de leilões Artemisia Auctions.
Os papéis pertenciam aos herdeiros do conde de Montholon, ajudante de campo de Napoleão e redator dos mesmos, que foram ditados pelo imperador já moribundo, em 16 de abril de 1821.
Os ingleses expropriaram o original do testamento, mas as últimas vontades do imperador chegaram à França graças a essa cópia não manuscrita, que passou despercebida pelos carcereiros.
"Desejo que minhas cinzas repousem na beira do Sena, no meio desse povo francês que tanto amei", redigiu o imperador poucos dias antes de sua morte, em 5 de maio de 1821.
O original do testamento, que atualmente está conservado nos Arquivos Nacionais franceses, chegou a Londres e não foi devolvido aos franceses até 13 anos depois do falecimento, mas então na França já se conhecia seu conteúdo graças à cópia.
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