Ministro da Cultura iraniana diz que população deveria ter acesso ao Facebook
Teerã, 6 nov (EFE).- O ministro da Cultura e Orientação Islâmica iraniana, Ali Janati, acredita que todos os iranianos deveriam ter acesso ao Facebook e outras redes sociais, só acessíveis no país através de filtros e proxys, informaram nesta quarta-feira meios de comunicação locais.
Janati criticou o filtro atual de internet, que impossibilita o acesso a milhares de páginas, entre elas as do Facebook, Twitter e Instagram, informou nesta quarta-feira o jornal "Irã News".
A censura iraniana também não permite ver desde o país outros portais populares como YouTube e bloqueia centenas de revistas, blogs e meios de informação e inclusive páginas de empresas e entidades bancárias.
"As páginas de internet deveriam ser proibidas só nos casos necessários", disse Janati, que assinalou que as limitações de acesso à rede não são decididas por seu Ministério, mas pelo Comitê de Filtrado da internet do Irã.
O ministro também declarou em outubro que a censura de livros sob o anterior Governo iraniano, liderado por Mahmoud Ahmadinejad, foi "demais estrita" e prometeu revisar a lista de volumes proibidos.
Janati chegou inclusive a afirmar que os censores iranianos "teriam proibido o Corão" se este tentasse ser publicado hoje, porque "argumentariam que algumas de suas palavras são contrárias à virtude pública".
O novo Governo iraniano, eleito nas eleições do junho e liderado pelo clérigo moderado Hassan Rohani, trata de realizar uma mudança de rumo e de introduzir algumas reformas, sobretudo em política internacional, onde tenta se reconciliar com Ocidente para conseguir o alívio das sanções que asfixiam sua sua economia.
Janati criticou o filtro atual de internet, que impossibilita o acesso a milhares de páginas, entre elas as do Facebook, Twitter e Instagram, informou nesta quarta-feira o jornal "Irã News".
A censura iraniana também não permite ver desde o país outros portais populares como YouTube e bloqueia centenas de revistas, blogs e meios de informação e inclusive páginas de empresas e entidades bancárias.
"As páginas de internet deveriam ser proibidas só nos casos necessários", disse Janati, que assinalou que as limitações de acesso à rede não são decididas por seu Ministério, mas pelo Comitê de Filtrado da internet do Irã.
O ministro também declarou em outubro que a censura de livros sob o anterior Governo iraniano, liderado por Mahmoud Ahmadinejad, foi "demais estrita" e prometeu revisar a lista de volumes proibidos.
Janati chegou inclusive a afirmar que os censores iranianos "teriam proibido o Corão" se este tentasse ser publicado hoje, porque "argumentariam que algumas de suas palavras são contrárias à virtude pública".
O novo Governo iraniano, eleito nas eleições do junho e liderado pelo clérigo moderado Hassan Rohani, trata de realizar uma mudança de rumo e de introduzir algumas reformas, sobretudo em política internacional, onde tenta se reconciliar com Ocidente para conseguir o alívio das sanções que asfixiam sua sua economia.
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