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Greenpeace usa telefone gigante para pedir libertação de ativistas presos

30/10/2013 18h59

Buenos Aires, 30 out (EFE).- O Greenpeace instalou nesta quarta-feira na Plaza Lavalle, no centro de Buenos Aires, um gigantesco "telefone vermelho" para que os cidadãos peçam simbolicamente a Moscou a libertação dos 30 ativistas detidos pelo protesto no Ártico, entre eles a brasileira Ana Paula Maciel.

A iniciativa é parte da "Jornada Global de Chamadas" que envolve 25 países até a próxima quinta-feira.

"Estamos convocando as pessoas do mundo todo para ligarem para as embaixadas russas para pedir que intervenham a favor de nossos companheiros detidos na Rússia", explicou à agencia Efe o porta-voz do Greenpeace na Argentina, Hernán Giardini.

A ONG convida aos pedestres a telefonar para a embaixada russa em Buenos Aires. Além disso, é possível se comunicar com a sede diplomática diretamente do lugar onde foi instalado o gigantesco "telefone vermelho".

Giardini afirmou que "a adesão é muito grande", já que o tema na Argentina "é muito conhecido pela presença de Camilia Speziale e Hernán Pérez Orsi, o que faz com que seja um tema de discussão cotidiana entre as pessoas".

A Justiça russa formalizou ontem as primeiras acusações de vandalismo contra quatro dos 30 ativistas do navio "Arctic Sunrise" do Greenpeace, detidos em 19 de setembro no porto de Murmansk por protestar contra a exploração do Ártico russo.

Na semana passada, o Comitê de Instrução da Promotoria da Rússia (CIR) rebaixou de "pirataria" a "vandalismo" as acusações dos 28 ativistas do Greenpeace, um câmera e um fotógrafo independentes, o que implica, além disso, na redução de pena de 15 para sete anos.

Mais de 1.7 bilhões de pessoas no mundo assinaram o pedido para que os ativistas, de 17 países, sejam libertados. O documento também está disponível no site do Greenpeace.