Lacoste e Hervé Leger mostram duas formas opostas de ver a moda urbana
Nova York, 7 set (EFE).- A Lacoste apostou em linhas retas e no tênis em um desfile que reinventou os clássicos, enquanto Hervé Leger mostrou muito couro e detalhes, em duas interpretações diferentes da moda urbana neste sábado na Semana da Moda de Nova York.
A Lacoste passeou com elegância, fazendo uso sábio da monocromia e alguns efeitos na estamparia em sua apresentação da coleção primavera-verão 2014. Retidão, sensação plástica e a paleta de cores habitual da marca, com a entrada da cor branca, onipresente, como se as roupas refletissem um raio de luz.
O diretor criativo da marca, o português Felipe Oliveira Baptista, diz jogar tênis com sua coleção. Com linhas retas que se cruzam sobre um campo delimitado seus modelos pareciam gandulas impassíveis e uniformizados.
Dando um toque modernista ao "sport chique", o português criou abrigos e jaquetas flexíveis para os homens, enquanto a mulher seduz com camadas sobrepostas, saias trapézios plissadas e túnicas refrescantes.
Sempre entendendo que sua coleção, que promove a fluidez, mas com estrutura, é para o tempo livre e o exercício moderado. Para relaxar, não para competir. Comodidade e expansão.
Sem deixar de recorrer a ao espírito clássico da marca, Baptista reinventa sua peça mais icônica, a pólo, e o material tradicional, o ponto imperial, e a submete a efeitos ópticos para criar silhuetas dinâmicas, em um efeito quase tridimensional.
Organza de nylon e crepes foram outros tecidos que desfilaram sob o símbolo do crocodilo que, desde 1933, saiu da França para o mundo.
O outro desfile destaque de hoje foi o de Hervé Leger, outra das linhas do francês radicado nos Estados Unidos Max Azria e sua esposa Lubov, diretora criativa do grupo, que reúne mais de vinte marcas.
Para este desfile, Max e Lubov apostaram nos vestidos geométricos e nas calças, frequentemente com muitos zíperes, às vezes de crochê, outras de couro.
Os vestidos e calças combinavam com espartilhos de couro, que marcavam a cintura dando estrutura aos conjuntos, de estética decididamente urbana.
Também houve bodies para a rua, e micropantalonas combinadas com tops muito pequenos, e o que fazia alguns conjuntos parecerem pouco mais que um biquíni. Sempre em couro e em jacquard.
As cores de Hervé Leger eram quase nada, destacado o preto, o branco neve e algo de prata.
Enquanto a primeira parte do desfile teve amplos toques de neopunk e Mad Max, a segunda metade do desfile foi mais tranquila e foi protagonizada por vestidos com linhas retas em estamparias geométricas, às vezes em quadrados concêntricos, nos quais as linhas eram de texturas e cores diferentes.
Eram peças cheias de detalhes, repartidas por diferentes pontos das roupas, frequentemente colocados de forma assimétrica. Aqui, Max e Lubov Azria se permitiram um pouquinho mais de alegria cromática, ao incluir diferentes graus de azul, em quantidades muito singelas, o que deixou uma impressão sóbria nas cores, basicamente de pretos e neutros.
Sandálias altíssimas com saltos geométricos, com tiras muito largas no tornozelo deixavam o pé praticamente descoberto.
A Lacoste passeou com elegância, fazendo uso sábio da monocromia e alguns efeitos na estamparia em sua apresentação da coleção primavera-verão 2014. Retidão, sensação plástica e a paleta de cores habitual da marca, com a entrada da cor branca, onipresente, como se as roupas refletissem um raio de luz.
O diretor criativo da marca, o português Felipe Oliveira Baptista, diz jogar tênis com sua coleção. Com linhas retas que se cruzam sobre um campo delimitado seus modelos pareciam gandulas impassíveis e uniformizados.
Dando um toque modernista ao "sport chique", o português criou abrigos e jaquetas flexíveis para os homens, enquanto a mulher seduz com camadas sobrepostas, saias trapézios plissadas e túnicas refrescantes.
Sempre entendendo que sua coleção, que promove a fluidez, mas com estrutura, é para o tempo livre e o exercício moderado. Para relaxar, não para competir. Comodidade e expansão.
Sem deixar de recorrer a ao espírito clássico da marca, Baptista reinventa sua peça mais icônica, a pólo, e o material tradicional, o ponto imperial, e a submete a efeitos ópticos para criar silhuetas dinâmicas, em um efeito quase tridimensional.
Organza de nylon e crepes foram outros tecidos que desfilaram sob o símbolo do crocodilo que, desde 1933, saiu da França para o mundo.
O outro desfile destaque de hoje foi o de Hervé Leger, outra das linhas do francês radicado nos Estados Unidos Max Azria e sua esposa Lubov, diretora criativa do grupo, que reúne mais de vinte marcas.
Para este desfile, Max e Lubov apostaram nos vestidos geométricos e nas calças, frequentemente com muitos zíperes, às vezes de crochê, outras de couro.
Os vestidos e calças combinavam com espartilhos de couro, que marcavam a cintura dando estrutura aos conjuntos, de estética decididamente urbana.
Também houve bodies para a rua, e micropantalonas combinadas com tops muito pequenos, e o que fazia alguns conjuntos parecerem pouco mais que um biquíni. Sempre em couro e em jacquard.
As cores de Hervé Leger eram quase nada, destacado o preto, o branco neve e algo de prata.
Enquanto a primeira parte do desfile teve amplos toques de neopunk e Mad Max, a segunda metade do desfile foi mais tranquila e foi protagonizada por vestidos com linhas retas em estamparias geométricas, às vezes em quadrados concêntricos, nos quais as linhas eram de texturas e cores diferentes.
Eram peças cheias de detalhes, repartidas por diferentes pontos das roupas, frequentemente colocados de forma assimétrica. Aqui, Max e Lubov Azria se permitiram um pouquinho mais de alegria cromática, ao incluir diferentes graus de azul, em quantidades muito singelas, o que deixou uma impressão sóbria nas cores, basicamente de pretos e neutros.
Sandálias altíssimas com saltos geométricos, com tiras muito largas no tornozelo deixavam o pé praticamente descoberto.
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