Cine Ceará começa amanhã com homenagem à produção contemporânea de Portugal
Rio de Janeiro, 6 set (EFE).- No dia em que é comemorada a independência do Brasil, o cinema nacional celebra neste sábado, na companhia de filmes de Espanha, Portugal e toda a America Latina, a abertura do Cine Ceará, um festival ibero-americano que ocupará salas de exibição da cidade de Fortaleza até o próximo dia 14.
Tradicionalmente realizado no primeiro semestre, o evento sofreu uma mudança de data neste ano por conta da Copa das Confederações. A sede será o Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, um marco da arquitetura de Fortaleza, construído em uma antiga área portuária da cidade.
O festival, que nasceu como uma mostra de produções nacionais em 1991 graças aos esforços dos cearenses Eusélio Oliveira e Francis Vale, abriu espaço para a filmografia ibero-americana a partir de 2006 e, nesta edição, homenageará o cinema contemporâneo de Portugal, com a exibição de 14 curtas e longas-metragens produzidos nos últimos 15 anos no país europeu.
"A opção por homenagear um país específico nos permite um foco preciso. Estamos falando de países ibero-americanos que, muitas vezes, não têm sua produção distribuída no Brasil. Então, garimpar a qualidade desse cinema e dar a oportunidade de ser exibido no Brasil passa a ser um compromisso", declarou o diretor-geral do Cine Ceará, Wolney Oliveira.
O festival também vai prestar uma homenagem à atriz, cantora e cineasta portuguesa Maria de Medeiros, que fará um show na abertura e ganhará uma mostra especial. A homenageada vai receber o troféu "Eusélio Oliveira", título máximo do festival.
A mesma honraria será concedida a Marcos Palmeira, ator de filmes como "Memórias do Cárcere", "Um Trem para as Estrelas", "Carlota Joaquina" e o recente "Vendo ou Alugo".
"Com mais de 30 longas na carreira, era natural que, em algum momento, homenageássemos esse grande ator. E ficamos muito felizes por termos conseguido conciliar as agendas dele e do festival justo nesse momento em que ele acaba de fazer 50 anos", comemorou Wolney.
Por falar em prêmios, neste ano oito longas-metragens ibero-americanos concorrerão ao Troféu Mucuripe nas categorias melhor filme, direção, fotografia, edição, roteiro, som, trilha sonora original, direção de arte, ator, atriz e prêmio da crítica.
Com exceção do documentário "Olho Nu", do brasileiro Joel Pizzini, sobre a vida do cantor Ney Matogrosso, todos são inéditos no país. Além de "Olho Nu", o Brasil concorrerá com "Solidões", novo filme de Oswaldo Montenegro; e o longa de estreia de Luis Dantas, "Se Deus Vier Que Venha Armado", que será o responsável por abrir oficialmente o festival neste sábado.
Ainda entre os brasileiros, mas fora de concurso, o inédito "Os Pobres Diabos", dirigido e roteirizado pelo cineasta cearense Rosemberg Cariry, fechará o festival no dia 14 de setembro.
Na disputa oficial também estão a coprodução Uruguai/Portugal "Rincón de Darwin", de Diego Fernández Pujol; "La Película de Ana", de Daniel Diaz Torres (Cuba), "Mercedes Sosa, la voz de Latinoamérica", de Rodrigo H. Vila (Argentina); "El paciente interno", dirigido por Alejandro Solar Luna (México); e o espanhol "Emak Bakia", de Oskar Alegria.
Já a Mostra Olhar do Ceará, composta apenas por 23 produções de realizadores cearenses, agraciará os melhores filmes com premiações especiais.
Completam as exibições a mostra competitiva de curtas-metragens, apenas entre títulos brasileiros, e as mostras sociais Terceira Idade, Acessibilidade e O Primeiro Filme a Gente Nunca Esquece, e a mostra Canal Brasil.
O 23° Cine Ceará é uma promoção da Universidade Federal do Ceará (UFC), através da Casa Amarela Eusélio Oliveira, com apoio do Governo do Estado do Ceará, por meio da Secretaria da Cultura, e do Ministério da Cultura, pela Secretaria do Audiovisual.
Tradicionalmente realizado no primeiro semestre, o evento sofreu uma mudança de data neste ano por conta da Copa das Confederações. A sede será o Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, um marco da arquitetura de Fortaleza, construído em uma antiga área portuária da cidade.
O festival, que nasceu como uma mostra de produções nacionais em 1991 graças aos esforços dos cearenses Eusélio Oliveira e Francis Vale, abriu espaço para a filmografia ibero-americana a partir de 2006 e, nesta edição, homenageará o cinema contemporâneo de Portugal, com a exibição de 14 curtas e longas-metragens produzidos nos últimos 15 anos no país europeu.
"A opção por homenagear um país específico nos permite um foco preciso. Estamos falando de países ibero-americanos que, muitas vezes, não têm sua produção distribuída no Brasil. Então, garimpar a qualidade desse cinema e dar a oportunidade de ser exibido no Brasil passa a ser um compromisso", declarou o diretor-geral do Cine Ceará, Wolney Oliveira.
O festival também vai prestar uma homenagem à atriz, cantora e cineasta portuguesa Maria de Medeiros, que fará um show na abertura e ganhará uma mostra especial. A homenageada vai receber o troféu "Eusélio Oliveira", título máximo do festival.
A mesma honraria será concedida a Marcos Palmeira, ator de filmes como "Memórias do Cárcere", "Um Trem para as Estrelas", "Carlota Joaquina" e o recente "Vendo ou Alugo".
"Com mais de 30 longas na carreira, era natural que, em algum momento, homenageássemos esse grande ator. E ficamos muito felizes por termos conseguido conciliar as agendas dele e do festival justo nesse momento em que ele acaba de fazer 50 anos", comemorou Wolney.
Por falar em prêmios, neste ano oito longas-metragens ibero-americanos concorrerão ao Troféu Mucuripe nas categorias melhor filme, direção, fotografia, edição, roteiro, som, trilha sonora original, direção de arte, ator, atriz e prêmio da crítica.
Com exceção do documentário "Olho Nu", do brasileiro Joel Pizzini, sobre a vida do cantor Ney Matogrosso, todos são inéditos no país. Além de "Olho Nu", o Brasil concorrerá com "Solidões", novo filme de Oswaldo Montenegro; e o longa de estreia de Luis Dantas, "Se Deus Vier Que Venha Armado", que será o responsável por abrir oficialmente o festival neste sábado.
Ainda entre os brasileiros, mas fora de concurso, o inédito "Os Pobres Diabos", dirigido e roteirizado pelo cineasta cearense Rosemberg Cariry, fechará o festival no dia 14 de setembro.
Na disputa oficial também estão a coprodução Uruguai/Portugal "Rincón de Darwin", de Diego Fernández Pujol; "La Película de Ana", de Daniel Diaz Torres (Cuba), "Mercedes Sosa, la voz de Latinoamérica", de Rodrigo H. Vila (Argentina); "El paciente interno", dirigido por Alejandro Solar Luna (México); e o espanhol "Emak Bakia", de Oskar Alegria.
Já a Mostra Olhar do Ceará, composta apenas por 23 produções de realizadores cearenses, agraciará os melhores filmes com premiações especiais.
Completam as exibições a mostra competitiva de curtas-metragens, apenas entre títulos brasileiros, e as mostras sociais Terceira Idade, Acessibilidade e O Primeiro Filme a Gente Nunca Esquece, e a mostra Canal Brasil.
O 23° Cine Ceará é uma promoção da Universidade Federal do Ceará (UFC), através da Casa Amarela Eusélio Oliveira, com apoio do Governo do Estado do Ceará, por meio da Secretaria da Cultura, e do Ministério da Cultura, pela Secretaria do Audiovisual.
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