Saias vivem período mais democrático da história da moda
São Paulo, 26 ago (EFE).- Se no século 20 a moda teve a fase do comprimento midi, a febre das minis e o culto ao corte longo, no início do século 21 a moda nunca esteve tão democrática para as saias.
Estar ou não na moda já foi definido pelo comprimento da peça mais icônica do guarda-roupa feminino. Agora, o que define a atualidade é o domínio do estilo contemporâneo e da elegância - fatores totalmente subjetivos.
Com a vasta gama de comprimentos e cortes "permitidos", o certo e o errado deram espaço à individualidade e à originalidade.
Mas nem sempre foi assim. Na virada dos anos 1940 para os 1950, o comprimento midi reinou o guarda-roupa das mulheres do pós-guerra.
A princípio, o encurtamento veio facilitar a vida das mulheres que trabalhavam em fábricas durante a Segunda Guerra Mundial e, mais tarde, para esbanjar ostentação e luxo após anos tão difíceis.
O New Look de Cristian Dior, lançado em 1947, é um bom exemplo da elegância do comprimento midi. Atrizes como Marilyn Monroe e sua silhueta "ladylike" apareciam sexy em suas saias lápis.
Com a chegada dos anos 1960 veio a rebeldia e a contestação de regras e ideias estabelecidas.
"É muito interessante perceber o quanto esse momento, de certa forma, evoca outro, igualmente de rebeldia: os anos 1920. Mas se as saias nos anos 1920 subiram alguns centímetros, nos anos 1960 elas viraram mini", analisa a historiadora de moda Fernanda Junqueira.
Na década seguinte, o longo passou a ser o comprimento da vez: "nos anos 1970, a moda das saias e dos vestidos longos apareceu durante os movimentos 'antimoda': hippie, punk, glam...", lembra a historiadora.
Agora, o longo volta reinterpretado nos estilos gipsy, folk, boho - sempre ligados ao orientalismo que hoje é traduzido em "étnico".
"Na época da contestação, o tom oriental se relacionava a não aceitação do mundo capitalista", analisa Fernanda.
E como a moda funciona em ciclos, hoje todos os comprimentos estão nas passarelas, nas araras e nos guarda-roupas das mulheres de todo o mundo.
Estar ou não na moda já foi definido pelo comprimento da peça mais icônica do guarda-roupa feminino. Agora, o que define a atualidade é o domínio do estilo contemporâneo e da elegância - fatores totalmente subjetivos.
Com a vasta gama de comprimentos e cortes "permitidos", o certo e o errado deram espaço à individualidade e à originalidade.
Mas nem sempre foi assim. Na virada dos anos 1940 para os 1950, o comprimento midi reinou o guarda-roupa das mulheres do pós-guerra.
A princípio, o encurtamento veio facilitar a vida das mulheres que trabalhavam em fábricas durante a Segunda Guerra Mundial e, mais tarde, para esbanjar ostentação e luxo após anos tão difíceis.
O New Look de Cristian Dior, lançado em 1947, é um bom exemplo da elegância do comprimento midi. Atrizes como Marilyn Monroe e sua silhueta "ladylike" apareciam sexy em suas saias lápis.
Com a chegada dos anos 1960 veio a rebeldia e a contestação de regras e ideias estabelecidas.
"É muito interessante perceber o quanto esse momento, de certa forma, evoca outro, igualmente de rebeldia: os anos 1920. Mas se as saias nos anos 1920 subiram alguns centímetros, nos anos 1960 elas viraram mini", analisa a historiadora de moda Fernanda Junqueira.
Na década seguinte, o longo passou a ser o comprimento da vez: "nos anos 1970, a moda das saias e dos vestidos longos apareceu durante os movimentos 'antimoda': hippie, punk, glam...", lembra a historiadora.
Agora, o longo volta reinterpretado nos estilos gipsy, folk, boho - sempre ligados ao orientalismo que hoje é traduzido em "étnico".
"Na época da contestação, o tom oriental se relacionava a não aceitação do mundo capitalista", analisa Fernanda.
E como a moda funciona em ciclos, hoje todos os comprimentos estão nas passarelas, nas araras e nos guarda-roupas das mulheres de todo o mundo.
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