Google é julgado na Jordânia por divulgação de polêmico filme sobre Maomé
Amã, 14 jul (EFE).- O Google e o YouTube começaram a ser julgados neste domingo por um tribunal da Jordânia por divulgarem o filme "A inocência dos muçulmanos", que em setembro gerou uma onda de protestos em vários países por ser considerado ofensivo contra o profeta Maomé.
A denúncia contra Google e YouTube foi apresentada pelo Comitê de Liberdades e Direitos Humanos do Colégio de Advogados jordaniano e o deputado Mustafa Yagi, disse à Agência Efe o advogado da acusação, Adel Saqf al Hait.
Além disso, são acusados o suposto produtor do filme, Elia Basily, também conhecido como Nakoula Basseley, e seu diretor, Alan Roberts.
Os denunciantes acreditam que os acusados violaram as leis internacionais e o código penal jordaniano por supostamente promoverem "o racismo e o ódio religioso", explicou Hait.
"Aceitaremos uma desculpa, que deverá ser publicada no Google", disse o letrado.
Hait acrescentou que o Google retirou o filme depois que foi apresentada uma denúncia à Procuradoria jordaniana em dezembro do ano passado.
Em janeiro, o Tribunal Penal do Cairo confirmou a condenação à morte à revelia de sete cristãos coptas residentes nos EUA e de cinco anos de prisão para o pastor americano Terry Jones pela produção e divulgação do polêmico vídeo sobre o profeta Maomé.
A denúncia contra Google e YouTube foi apresentada pelo Comitê de Liberdades e Direitos Humanos do Colégio de Advogados jordaniano e o deputado Mustafa Yagi, disse à Agência Efe o advogado da acusação, Adel Saqf al Hait.
Além disso, são acusados o suposto produtor do filme, Elia Basily, também conhecido como Nakoula Basseley, e seu diretor, Alan Roberts.
Os denunciantes acreditam que os acusados violaram as leis internacionais e o código penal jordaniano por supostamente promoverem "o racismo e o ódio religioso", explicou Hait.
"Aceitaremos uma desculpa, que deverá ser publicada no Google", disse o letrado.
Hait acrescentou que o Google retirou o filme depois que foi apresentada uma denúncia à Procuradoria jordaniana em dezembro do ano passado.
Em janeiro, o Tribunal Penal do Cairo confirmou a condenação à morte à revelia de sete cristãos coptas residentes nos EUA e de cinco anos de prisão para o pastor americano Terry Jones pela produção e divulgação do polêmico vídeo sobre o profeta Maomé.
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