EUA apuram denúncia sobre suposta espionagem à UE e prometem esclarecimentos
Bruxelas, 30 jun (EFE).- O governo dos Estados Unidos assegurou à União Europeia (UE) que já está analisando a "veracidade" da informação sobre uma suposta espionagem das representações comunitárias em Washington e da ONU, prometendo dar explicações a seus sócios comunitários, afirmou neste domingo a chefe da diplomacia europeia, Catherine Ashton.
"A União Europeia (UE) está ciente das informações divulgadas na imprensa, as quais alegam que escritórios da União estiveram sob vigilância", assinalou Catherine em comunicado, no qual assegurou ter abordado estas denúncias com as autoridades dos EUA de maneira imediata.
"O Serviço Europeu de Ação Exterior entrou em contato com as autoridades americanas, tanto em Washington como em Bruxelas, para cobrar esclarecimentos urgentes sobre a veracidade dos fatos que envolvem estas alegações", assinalou Catherine.
O governo dos EUA, por sua vez, afirmou à UE que "está verificando a veracidade da informação publicada ontem e que voltarão a entrar em contato o mais rápido possível com uma resposta", indicou a chefe da diplomacia europeia, que admitiu que esta informação é "claramente preocupante".
No entanto, Catherine assegurou que não fará mais comentários a respeito até que haja mais informações claras sobre o assunto. A UE também investiga essa suposta espionagem dos computadores das representações comunitárias em Washington por parte dos EUA, afirmou hoje à Agência Efe o porta-voz comunitário Olivier Bailly.
O presidente do Parlamento Europeu (PE), Martin Schulz, que declarou estar "profundamente preocupado e surpreendido" com a situação, também exigiu explicações imediatas das autoridades americanas.
"Se essas acusações forem verdade, o assunto seria considerado como muito grave e certamente causaria um sério impacto nas relações entre UE e EUA", recalcou o socialista alemão em comunicado.
A suposta espionagem foi revelada neste fim de semana pelo semanário alemão "Der Spiegel", que cita documentos do ex-técnico da CIA Edward Snowden.
Segundo esta publicação, a NSA espionou as representações da UE e da ONU nos EUA, tanto através de microfones instalados nesses edifícios como de sua rede informática interna conectada a Bruxelas, tendo acesso a conteúdos de conversas confidenciais, e-mails e arquivos dos computadores.
"A União Europeia (UE) está ciente das informações divulgadas na imprensa, as quais alegam que escritórios da União estiveram sob vigilância", assinalou Catherine em comunicado, no qual assegurou ter abordado estas denúncias com as autoridades dos EUA de maneira imediata.
"O Serviço Europeu de Ação Exterior entrou em contato com as autoridades americanas, tanto em Washington como em Bruxelas, para cobrar esclarecimentos urgentes sobre a veracidade dos fatos que envolvem estas alegações", assinalou Catherine.
O governo dos EUA, por sua vez, afirmou à UE que "está verificando a veracidade da informação publicada ontem e que voltarão a entrar em contato o mais rápido possível com uma resposta", indicou a chefe da diplomacia europeia, que admitiu que esta informação é "claramente preocupante".
No entanto, Catherine assegurou que não fará mais comentários a respeito até que haja mais informações claras sobre o assunto. A UE também investiga essa suposta espionagem dos computadores das representações comunitárias em Washington por parte dos EUA, afirmou hoje à Agência Efe o porta-voz comunitário Olivier Bailly.
O presidente do Parlamento Europeu (PE), Martin Schulz, que declarou estar "profundamente preocupado e surpreendido" com a situação, também exigiu explicações imediatas das autoridades americanas.
"Se essas acusações forem verdade, o assunto seria considerado como muito grave e certamente causaria um sério impacto nas relações entre UE e EUA", recalcou o socialista alemão em comunicado.
A suposta espionagem foi revelada neste fim de semana pelo semanário alemão "Der Spiegel", que cita documentos do ex-técnico da CIA Edward Snowden.
Segundo esta publicação, a NSA espionou as representações da UE e da ONU nos EUA, tanto através de microfones instalados nesses edifícios como de sua rede informática interna conectada a Bruxelas, tendo acesso a conteúdos de conversas confidenciais, e-mails e arquivos dos computadores.
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