Assange chama responsável por vazamento sobre espionagem nos EUA de "herói"
Londres, 10 jun (EFE).- O fundador do Wikileaks, Julian Assange, qualificou como "herói" Edward Snowden, ex-funcionário da CIA e antigo consultor da Agência Nacional de Inteligência (NSA) que descobriu uma suposta rede de monitoramento de ligações telefônicas e comunicações por internet organizada pelo governo dos Estados Unidos.
Assange, que neste mês completa um ano asilado na embaixada do Equador em Londres para evitar sua extradição à Suécia, afirmou em entrevista à emissora britânica "Sky News", que Snowden, de 29 anos, revelou "um dos eventos mais sérios da década".
Segundo as informações vazadas pelo ex-funcionário da CIA, um programa americano chamado Prism permite que as agências de inteligência possam acessar informações confidenciais de usuários do Google, Microsoft, Facebook e Skype.
Para Assange, Snowden está agora "em uma posição muito problemática", pois foi usado "o mesmo tipo de retórica que foi utilizado contra Bradley Manning" - soldado acusado de divulgar mais de 700.000 documentos e telegramas diplomáticos ao Wikileaks.
Segundo o fundador do portal, a questão sobre a vigilância das comunicações é algo sobre o qual ele mesmo "e outros jornalistas e ativistas fizeram campanha há muito tempo".
"É muito gratificante ver ser apresentada ao público uma prova tão clara e concreta", disse o jornalista australiano.
Nos Estados Unidos, mais de 19.000 pessoas apoiaram nas últimas 24 horas um pedido ao presidente Barack Obama para que Snowden fosse perdoado.
Em entrevista ao jornal "The Washington Post", Snowden declarou que tem a intenção de "pedir asilo a qualquer país que cultiva a liberdade de expressão e que defenda a privacidade global".
Assange, que neste mês completa um ano asilado na embaixada do Equador em Londres para evitar sua extradição à Suécia, afirmou em entrevista à emissora britânica "Sky News", que Snowden, de 29 anos, revelou "um dos eventos mais sérios da década".
Segundo as informações vazadas pelo ex-funcionário da CIA, um programa americano chamado Prism permite que as agências de inteligência possam acessar informações confidenciais de usuários do Google, Microsoft, Facebook e Skype.
Para Assange, Snowden está agora "em uma posição muito problemática", pois foi usado "o mesmo tipo de retórica que foi utilizado contra Bradley Manning" - soldado acusado de divulgar mais de 700.000 documentos e telegramas diplomáticos ao Wikileaks.
Segundo o fundador do portal, a questão sobre a vigilância das comunicações é algo sobre o qual ele mesmo "e outros jornalistas e ativistas fizeram campanha há muito tempo".
"É muito gratificante ver ser apresentada ao público uma prova tão clara e concreta", disse o jornalista australiano.
Nos Estados Unidos, mais de 19.000 pessoas apoiaram nas últimas 24 horas um pedido ao presidente Barack Obama para que Snowden fosse perdoado.
Em entrevista ao jornal "The Washington Post", Snowden declarou que tem a intenção de "pedir asilo a qualquer país que cultiva a liberdade de expressão e que defenda a privacidade global".
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