Cubanos estreiam novo serviço de internet, mas reclamam do preço
Havana, 4 jun (EFE).- Os cubanos começaram a usar nesta terça-feira novos serviços para se conectarem à internet com a abertura de 118 novas salas de navegação em todo o país, mas com preços de conexão ainda muito caros para a maioria da população da ilha.
Essa foi a principal queixa feita à Agência Efe por vários usuários que testaram os novos serviços em salas em Havana, onde, como no resto do país, uma hora de conexão custa 4,50 pesos cubanos conversíveis (R$ 9,60), a moeda forte entre as duas que circulam na ilha e equivalente ao dólar.
"A conexão é boa, mas está bem caro", comentou Roy, um jovem técnico de informática que visitava sua página no Facebook em um posto de Havana Velha.
"Os preços não são acessíveis, mas o que podemos fazer?", questionou Carlerys, uma jovem estudante de Havana que estava ao lado de Roy.
Impressão parecida teve Noel Antúnez, um formado em economia e transporte de 53 anos que acaba de retornar a Cuba após trabalhar por vários anos em Cabo Verde. No país africano, como ele lembra, uma hora de internet em qualquer lan house não chega a 1 euro (R$ 2,79).
Antúnez passou uma hora em uma das novas salas abertas no bairro do Vedado, onde pôde conversar com amigos e consultar a conta bancária que ainda mantém aberta em Cabo Verde. Depois disso, afirmou à Efe que a ampliação do serviço de internet em Cuba é positiva e um "grande avanço", mas "ainda é um pouco caro para as possibilidades dos cubanos".
Quanto à qualidade do serviço, estes mesmos usuários concordaram que a velocidade de navegação é muito boa e que não tiveram problema para acessar os sites que visitaram.
Em várias das salas, pelo menos nesta terça, o acesso era mais rápido do que o habitual na ilha. Além disso, era possível visualizar sem problemas portais americanos, como "El Nuevo Herald", de Miami, "The Washington Post" e "CNN En Español", e até mesmo o blog "geração Y", de Yoani Sánchez.
A própria blogueira também testou os novos serviços e relatou suas impressões no Twitter. "Apesar dos altos preços, da letra pequena no contrato e da impossibilidade de acesso doméstico, é preciso ocupar estas pequenas fendas no muro", escreveu Yoani.
Com os novos serviços de internet, o Governo de Cuba quer facilitar o acesso à rede, mas privilegiando seu uso público e social. Na ilha, continua restrita a conexão a internet de casa, algo que apenas alguns profissionais, como médicos, acadêmicos, jornalistas e artistas, podem fazer.
"Está previsto que os cubanos poderão ter conexão em suas casas, mas a prioridade inicial, nas atuais circunstâncias, é dos pontos de acesso coletivos, para conseguir com menos investimentos chegar a um maior número de pessoas", disseram fontes oficiais do Ministério de Comunicações.
Essa foi a principal queixa feita à Agência Efe por vários usuários que testaram os novos serviços em salas em Havana, onde, como no resto do país, uma hora de conexão custa 4,50 pesos cubanos conversíveis (R$ 9,60), a moeda forte entre as duas que circulam na ilha e equivalente ao dólar.
"A conexão é boa, mas está bem caro", comentou Roy, um jovem técnico de informática que visitava sua página no Facebook em um posto de Havana Velha.
"Os preços não são acessíveis, mas o que podemos fazer?", questionou Carlerys, uma jovem estudante de Havana que estava ao lado de Roy.
Impressão parecida teve Noel Antúnez, um formado em economia e transporte de 53 anos que acaba de retornar a Cuba após trabalhar por vários anos em Cabo Verde. No país africano, como ele lembra, uma hora de internet em qualquer lan house não chega a 1 euro (R$ 2,79).
Antúnez passou uma hora em uma das novas salas abertas no bairro do Vedado, onde pôde conversar com amigos e consultar a conta bancária que ainda mantém aberta em Cabo Verde. Depois disso, afirmou à Efe que a ampliação do serviço de internet em Cuba é positiva e um "grande avanço", mas "ainda é um pouco caro para as possibilidades dos cubanos".
Quanto à qualidade do serviço, estes mesmos usuários concordaram que a velocidade de navegação é muito boa e que não tiveram problema para acessar os sites que visitaram.
Em várias das salas, pelo menos nesta terça, o acesso era mais rápido do que o habitual na ilha. Além disso, era possível visualizar sem problemas portais americanos, como "El Nuevo Herald", de Miami, "The Washington Post" e "CNN En Español", e até mesmo o blog "geração Y", de Yoani Sánchez.
A própria blogueira também testou os novos serviços e relatou suas impressões no Twitter. "Apesar dos altos preços, da letra pequena no contrato e da impossibilidade de acesso doméstico, é preciso ocupar estas pequenas fendas no muro", escreveu Yoani.
Com os novos serviços de internet, o Governo de Cuba quer facilitar o acesso à rede, mas privilegiando seu uso público e social. Na ilha, continua restrita a conexão a internet de casa, algo que apenas alguns profissionais, como médicos, acadêmicos, jornalistas e artistas, podem fazer.
"Está previsto que os cubanos poderão ter conexão em suas casas, mas a prioridade inicial, nas atuais circunstâncias, é dos pontos de acesso coletivos, para conseguir com menos investimentos chegar a um maior número de pessoas", disseram fontes oficiais do Ministério de Comunicações.
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