Mangueira e Beija-Flor levam luxo e cor no último dia de desfiles no Rio
Rio de Janeiro, 12 fev (EFE).- Desfiles luxuosos e cheios de cor da Mangueira e da Beija-Flor, que todos os anos aparecem entre as favoritas ao título, marcaram o último dia de desfiles das escolas de samba do carnaval do Rio de Janeiro.
A Estação Primeira de Mangueira dedicou seu desfile à cidade de Cuiabá, mas problemas técnicos em um dos carros e o grande número de integrantes fizeram com que a escola estourasse o tempo limite em seis minutos.
Por cada minuto a mais, a escola perde um décimo de ponto, o que significa que a Mangueira começará a apuração em desvantagem com relação aos rivais na quarta-feira, o que levou o presidente Ivo Meirelles às lágrimas no final do desfile.
Apesar das falhas técnicas, a Mangueira emocionou o público ao introduzir como novidade duas baterias. O primeiro grupo estava vestido de maquinista de trem, enquanto o segundo fantasiado de cozinheiro, e eles se alteravam na execução do samba.
Em sua dedicatória à Cuiabá, a Mangueira lembrou os "bandeirantes" que expandiram as fronteiras do Brasil quando ainda era uma colônia portuguesa, e sua relação com os índios da zona do Mato Grosso, assim como a fauna e a flora típica dessa região.
O luxo e a grandeza dos carros alegóricos também foram características presentes no desfile Beija-Flor, escola que homenageou os cavalos Mangalarga.
Para contar sua história, a Beija-Flor encenou no sambódromo as lendas das batalhas do cavaleiro São Jorge, além de lembrar as aventuras do rei persa Dario, do rei Arthur e dos cavaleiros da Távola Redonda, representados com muitas cores.
A Imperatriz Leopoldinense teve como tema de seu desfile o estado do Pará e mostrou sua deslumbrante riqueza natural, mas também a devastação causada pelo homem.
A escola levou ao sambódromo a cerâmica marajoara, povo indígena que habitou a ilha de Marajó, no delta do rio Amazonas; a riqueza gastronômica e turística, como o mercado de Ver-o-Peso, em Belém, e as tradições religiosas, representadas na grande procissão do Círio de Nazaré.
A Imperatriz contou com artistas paraenses em seus carros alegóricos, como as cantoras Fafá de Belém e Gaby Amarantos e a atriz Dira Paes.
O último dia de desfiles começou com a São Clemente, com um espetáculo dedicado aos personagens famosos da televisão brasileira.
Sob o título "Horário nobre", a São Clemente centrou sua apresentação nas telenovelas.
A escola representou telenovelas como "A escrava Isaura", "O astro", "Gabriela", "Roque Santeiro" e "Avenida Brasil".
Com um tema mais econômico que artístico, a Grande Rio entrou na avenida fazendo campanha para o estado do Rio de Janeiro para impedir uma mudança na repartição dos royalties do petróleo, com o argumento de que essa mudança prejudicaria as finanças do estado já que é o maior produtor de petróleo do país.
Ao ritmo do coro que dizia "o que é meu é meu", em referência aos royalties do "ouro negro", a Grande Rio fez um percurso pelos diferentes períodos da indústria petrolífera, desde a extração do petróleo em águas profundas no litoral brasileiro.
A última escola ao entrar na avenida foi a Vila Isabel que homenageou os homens do campo e a vida no interior do país com representações do galo que desperta os camponeses, de suas comidas típicas, produtos, manifestações culturais e crenças religiosas.
A Estação Primeira de Mangueira dedicou seu desfile à cidade de Cuiabá, mas problemas técnicos em um dos carros e o grande número de integrantes fizeram com que a escola estourasse o tempo limite em seis minutos.
Por cada minuto a mais, a escola perde um décimo de ponto, o que significa que a Mangueira começará a apuração em desvantagem com relação aos rivais na quarta-feira, o que levou o presidente Ivo Meirelles às lágrimas no final do desfile.
Apesar das falhas técnicas, a Mangueira emocionou o público ao introduzir como novidade duas baterias. O primeiro grupo estava vestido de maquinista de trem, enquanto o segundo fantasiado de cozinheiro, e eles se alteravam na execução do samba.
Em sua dedicatória à Cuiabá, a Mangueira lembrou os "bandeirantes" que expandiram as fronteiras do Brasil quando ainda era uma colônia portuguesa, e sua relação com os índios da zona do Mato Grosso, assim como a fauna e a flora típica dessa região.
O luxo e a grandeza dos carros alegóricos também foram características presentes no desfile Beija-Flor, escola que homenageou os cavalos Mangalarga.
Para contar sua história, a Beija-Flor encenou no sambódromo as lendas das batalhas do cavaleiro São Jorge, além de lembrar as aventuras do rei persa Dario, do rei Arthur e dos cavaleiros da Távola Redonda, representados com muitas cores.
A Imperatriz Leopoldinense teve como tema de seu desfile o estado do Pará e mostrou sua deslumbrante riqueza natural, mas também a devastação causada pelo homem.
A escola levou ao sambódromo a cerâmica marajoara, povo indígena que habitou a ilha de Marajó, no delta do rio Amazonas; a riqueza gastronômica e turística, como o mercado de Ver-o-Peso, em Belém, e as tradições religiosas, representadas na grande procissão do Círio de Nazaré.
A Imperatriz contou com artistas paraenses em seus carros alegóricos, como as cantoras Fafá de Belém e Gaby Amarantos e a atriz Dira Paes.
O último dia de desfiles começou com a São Clemente, com um espetáculo dedicado aos personagens famosos da televisão brasileira.
Sob o título "Horário nobre", a São Clemente centrou sua apresentação nas telenovelas.
A escola representou telenovelas como "A escrava Isaura", "O astro", "Gabriela", "Roque Santeiro" e "Avenida Brasil".
Com um tema mais econômico que artístico, a Grande Rio entrou na avenida fazendo campanha para o estado do Rio de Janeiro para impedir uma mudança na repartição dos royalties do petróleo, com o argumento de que essa mudança prejudicaria as finanças do estado já que é o maior produtor de petróleo do país.
Ao ritmo do coro que dizia "o que é meu é meu", em referência aos royalties do "ouro negro", a Grande Rio fez um percurso pelos diferentes períodos da indústria petrolífera, desde a extração do petróleo em águas profundas no litoral brasileiro.
A última escola ao entrar na avenida foi a Vila Isabel que homenageou os homens do campo e a vida no interior do país com representações do galo que desperta os camponeses, de suas comidas típicas, produtos, manifestações culturais e crenças religiosas.
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