Foliões lotam ruas do centro do Rio de Janeiro atrás do "Cordão do Boitatá"
Rio de Janeiro, 3 fev (EFE).- Os preparativos para o carnaval não dão trégua no Rio de Janeiro, onde na manhã deste domingo o tradicional bloco "Cordão do Boitatá" desfilou pelas ruas do centro da cidade, atraindo milhares de foliões fantasiados.
Caminhando com o público, músicos comandaram as marchinhas pelas ruas do centro da cidade a partir das 8h.
Em seu 17° carnaval e contando com foliões de todas as idades, o bloco levava em seu desfile uma grande serpente feita de tecido e espuma, que alude à lenda amazônica do "boitatá", um ofídio que devora quem destroe a floresta.
Durante o desfile, além de foliões fantasiados de tudo o que se possa imagina, ainda foi possível observar cartazes em homenagem ao sambista Martinho da Vila e ao lendário rei do reggae, Bob Marley.
A orquestra do "Cordão do Boitatá", composta por diversos instrumentos como bombos, saxofones, trompetes, clarinetes e tambores, entoou tradicionais canções de samba e as famosas marchinhas de carnaval.
Os próprios músicos usavam fantasias irreverentes, especialmente um dos percurssionistas, que estava com uma tampa de vaso sanitário em volta do pescoço.
Entre o público não faltaram brancas de neve e sua madastra, piratas e princesas árabes, um "hippie" com charuto de maconha de um metro, e certamente, incontáveis homens com roupas de mulher.
Um jovem chamado Rômulo Mariano, vestido com uma camisa feminina, uma coroa de flores e um leque rosa com bolinhas pretas, uma fantasia que, segundo ele, era de "princesa da primavera", disse à Agência Efe que dormiu cedo para estar "bem descansado" para este bloco.
Mariano afirmou que desde sábado, compareceu a quatro desfiles e calculou que em todo o carnaval, irá a 20 ou 30 desfiles.
Outra jovem, Ana Luiza Ramos, foi ao desfile do "Cordão do Boitatá" em uma cadeira de rodas por conta de uma perna engessada, porque não queria perder o que qualifica como algo "maravilhoso, cultural e histórico".
"Eu sou foliã até na cadeira de rodas. Uma perna engessada não vai me impedir de aproveitar o carnaval", afirmou à Efe Ana Luiza, que é assistente social e estava sendo empurrada por uma amiga.
No desfile, que foi seguido por milhares de pessoas, também foi possível encontrar idosos e pais que levavam seu filhos nos braços ou em carrinhos.
O bloco percorreu várias ruas do distrito financeiro do Rio, passou junto ao casarão onde viveram os reis de Portugal que se mudaram ao Brasil em 1808 e chegou a paralisar momentaneamente o tráfego em várias avenidas do centro da cidade.
Neste domingo, foram programados 52 desfiles de blocos que circulam por quase todos os bairros das cidades.
Caminhando com o público, músicos comandaram as marchinhas pelas ruas do centro da cidade a partir das 8h.
Em seu 17° carnaval e contando com foliões de todas as idades, o bloco levava em seu desfile uma grande serpente feita de tecido e espuma, que alude à lenda amazônica do "boitatá", um ofídio que devora quem destroe a floresta.
Durante o desfile, além de foliões fantasiados de tudo o que se possa imagina, ainda foi possível observar cartazes em homenagem ao sambista Martinho da Vila e ao lendário rei do reggae, Bob Marley.
A orquestra do "Cordão do Boitatá", composta por diversos instrumentos como bombos, saxofones, trompetes, clarinetes e tambores, entoou tradicionais canções de samba e as famosas marchinhas de carnaval.
Os próprios músicos usavam fantasias irreverentes, especialmente um dos percurssionistas, que estava com uma tampa de vaso sanitário em volta do pescoço.
Entre o público não faltaram brancas de neve e sua madastra, piratas e princesas árabes, um "hippie" com charuto de maconha de um metro, e certamente, incontáveis homens com roupas de mulher.
Um jovem chamado Rômulo Mariano, vestido com uma camisa feminina, uma coroa de flores e um leque rosa com bolinhas pretas, uma fantasia que, segundo ele, era de "princesa da primavera", disse à Agência Efe que dormiu cedo para estar "bem descansado" para este bloco.
Mariano afirmou que desde sábado, compareceu a quatro desfiles e calculou que em todo o carnaval, irá a 20 ou 30 desfiles.
Outra jovem, Ana Luiza Ramos, foi ao desfile do "Cordão do Boitatá" em uma cadeira de rodas por conta de uma perna engessada, porque não queria perder o que qualifica como algo "maravilhoso, cultural e histórico".
"Eu sou foliã até na cadeira de rodas. Uma perna engessada não vai me impedir de aproveitar o carnaval", afirmou à Efe Ana Luiza, que é assistente social e estava sendo empurrada por uma amiga.
No desfile, que foi seguido por milhares de pessoas, também foi possível encontrar idosos e pais que levavam seu filhos nos braços ou em carrinhos.
O bloco percorreu várias ruas do distrito financeiro do Rio, passou junto ao casarão onde viveram os reis de Portugal que se mudaram ao Brasil em 1808 e chegou a paralisar momentaneamente o tráfego em várias avenidas do centro da cidade.
Neste domingo, foram programados 52 desfiles de blocos que circulam por quase todos os bairros das cidades.
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