Carlos Castanheira alerta para risco de bolha imobiliária na América do Sul
Pablo L. Orosa.
La Coruña (Espanha), 2 fev (EFE).- O arquiteto português Carlos Castanheira, cujos trabalhos junto com seu compatriota Álvaro Siza, prêmio Piztzker de 1992, podem ser vistos por todo o mundo, disse acreditar que uma bolha imobiliária está se formando na América do Sul.
"Na América do Sul está acontecendo o mesmo que ocorreu na Europa. Estão cometendo os mesmos erros. Daqui a alguns anos vão ter a bolha", advertiu Castanheira em entrevista com à Agência Efe.
Em relação ao continente, o arquiteto disse que "falta muito planejamento". "Construções e infraestruturas oscilam em função de necessidades e interesses econômicos, sem nenhum plano definido", declarou.
"As cidades não sabem o que têm que fazer", lamenta Castanheira, que participa como professor convidado na apresentação dos projetos de fim de curso dos alunos de arquitetura do Centro de Estudos Superiores Universitários da Galícia (Cesuga), em La Coruña, no noroeste da Espanha.
Para o arquiteto português, o "boom" imobiliário nos países latinos trouxe junto um "inegável desenvolvimento econômico amparado em uma construção em massa na qual, em muitos casos, a urgência substituiu a qualidade".
"Vamos ter problemas muito graves com edifícios, especialmente residenciais, que não foram muito bem feitos. Vamos ter uma paisagem fantasmagórica", alertou.
Para Castanheira, o futuro da arquitetura passa pelo estudo detalhado, a busca de materiais adequados para o entorno - como a madeira, da qual é um firme defensor - e o desenvolvimento de métodos de trabalho mais racionais. "Trata-se de pensar como fazer melhor", ressaltou.
La Coruña (Espanha), 2 fev (EFE).- O arquiteto português Carlos Castanheira, cujos trabalhos junto com seu compatriota Álvaro Siza, prêmio Piztzker de 1992, podem ser vistos por todo o mundo, disse acreditar que uma bolha imobiliária está se formando na América do Sul.
"Na América do Sul está acontecendo o mesmo que ocorreu na Europa. Estão cometendo os mesmos erros. Daqui a alguns anos vão ter a bolha", advertiu Castanheira em entrevista com à Agência Efe.
Em relação ao continente, o arquiteto disse que "falta muito planejamento". "Construções e infraestruturas oscilam em função de necessidades e interesses econômicos, sem nenhum plano definido", declarou.
"As cidades não sabem o que têm que fazer", lamenta Castanheira, que participa como professor convidado na apresentação dos projetos de fim de curso dos alunos de arquitetura do Centro de Estudos Superiores Universitários da Galícia (Cesuga), em La Coruña, no noroeste da Espanha.
Para o arquiteto português, o "boom" imobiliário nos países latinos trouxe junto um "inegável desenvolvimento econômico amparado em uma construção em massa na qual, em muitos casos, a urgência substituiu a qualidade".
"Vamos ter problemas muito graves com edifícios, especialmente residenciais, que não foram muito bem feitos. Vamos ter uma paisagem fantasmagórica", alertou.
Para Castanheira, o futuro da arquitetura passa pelo estudo detalhado, a busca de materiais adequados para o entorno - como a madeira, da qual é um firme defensor - e o desenvolvimento de métodos de trabalho mais racionais. "Trata-se de pensar como fazer melhor", ressaltou.
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