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Polícia romena detém suspeitos do roubo de obras de Picasso e Monet

Policias investigam os arredores do museu Kunsthal, na Holanda, logo após o roubo (16/10/12) - Robin van Lonkhuijsen/Reuters
Policias investigam os arredores do museu Kunsthal, na Holanda, logo após o roubo (16/10/12) Imagem: Robin van Lonkhuijsen/Reuters

De Bucareste (Romênia)

22/01/2013 15h16

A polícia romena deteve três pessoas suspeitas de participarem do roubo de obras de artistas como Picasso, Matisse, Monet e Gauguin, do museu Kunsthal, localizado em Roterdã, no ano passado.

Os três detidos são cidadãos romenos, segundo informou a agência "Mediafax" citando fontes da investigação.

Os ladrões roubaram peças com valores entre 50 e 100 milhões de euros, entre elas "Cabeza de Arlequín", de Pablo Picasso, e "A Ponte Waterloo", de Claude Monet.

"As investigações seguem seu curso, por isso que não podemos oferecer mais detalhes a respeito", declarou a porta-voz da polícia romena, Raluca Seucan.

Os supostos ladrões ficarão detidos preventivamente por um prazo de 29 dias, segundo informaram fontes judiciais à "Mediafax".

"A Leitora em Branco e Amarelo" (1919) de Henri Matisse, "A ponte de Charing Cross" (1901), de Claude Monet, "Mulher Diante de uma Janela Aberta" (1888), de Paul Gauguin, "Autorretrato", de Meyer de Haan, e "Mulher com os Olhos Fechados" (2002), de Lucian Freud, completam a lista de obras roubadas na noite de 15 de outubro da galeria holandesa.

Os quadros faziam parte de uma exposição de 150 obras exibidas por conta da celebração do 20° aniversário do Kunsthal.

Então, a polícia holandesa tornou público um vídeo que mostrava duas pessoas entrando e saindo do museu levando grandes bolsas.

A direção do museu declarou após o roubo que a coleção está muito bem documentada, o que fazia muito pouco provável que os quadros pudessem ser vendidos.