Escritor mexicano diz que ninguém mais pede literatura mágica e exótica
São Paulo, 12 jan (EFE).- O escritor mexicano Jorge Volpi afirmou que ninguém mais exige o "exótico" e o "mágico" aos escritores latino-americanos, embora reconheceu o legado que os autores desse estilo deixaram às novas gerações em declarações ao site do jornal "Folha de S. Paulo".
"Hoje ninguém mais exige ao escritor latino-americano que seja exótico e fale sobre a vida mágica de alguma vila idílica, mas ao mesmo tempo há respeito pelo que deixaram Vargas Llosa, García Márquez, Carlos Fuentes", disse Volpi em entrevista desde o México.
Expoente da chamada geração "craque" da nova literatura mexicana, que nos anos 90 rompeu com o "realismo mágico" que marcou a obra de seus antecessores, Volpi acaba de lançar o romance "La Tejedora de Sombras", que se desenvolve em Nova York na década de 20.
Na história, o médico Henry Murray e sua mulher, Christiana Morgan, viajam para Suíça para serem analisados por Carl Gustav Jung (1875-1961).
O autor de "Na busca de Klingsor" estudou os diários e cartas do casal depois das consultas com Jung.
Crítico do governante Partido Revolucionário Institucional (PRI), o escritor considera que seu país vive "um bom momento político" e nesse sentido destacou o movimento "YoSoy132", que na última campanha eleitoral levou milhares de jovens às ruas.
"Eles podem ser desarticulados, mas a verdade é que mudaram a agenda dos candidatos, trazendo temas que estavam relegados, como a reforma da educação, a participação dos meios televisivos no jogo político e a guerra ao narcotráfico", ressaltou.
"Hoje ninguém mais exige ao escritor latino-americano que seja exótico e fale sobre a vida mágica de alguma vila idílica, mas ao mesmo tempo há respeito pelo que deixaram Vargas Llosa, García Márquez, Carlos Fuentes", disse Volpi em entrevista desde o México.
Expoente da chamada geração "craque" da nova literatura mexicana, que nos anos 90 rompeu com o "realismo mágico" que marcou a obra de seus antecessores, Volpi acaba de lançar o romance "La Tejedora de Sombras", que se desenvolve em Nova York na década de 20.
Na história, o médico Henry Murray e sua mulher, Christiana Morgan, viajam para Suíça para serem analisados por Carl Gustav Jung (1875-1961).
O autor de "Na busca de Klingsor" estudou os diários e cartas do casal depois das consultas com Jung.
Crítico do governante Partido Revolucionário Institucional (PRI), o escritor considera que seu país vive "um bom momento político" e nesse sentido destacou o movimento "YoSoy132", que na última campanha eleitoral levou milhares de jovens às ruas.
"Eles podem ser desarticulados, mas a verdade é que mudaram a agenda dos candidatos, trazendo temas que estavam relegados, como a reforma da educação, a participação dos meios televisivos no jogo político e a guerra ao narcotráfico", ressaltou.
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