Dolce&Gabbana: devoção religiosa masculina em uma nova homenagem ao impresso
Roma, 12 jan (EFE).- Na linha da tradição siciliana na qual foram inspiradas suas últimas coleções, a grife italiana Dolce & Gabbana apresentou neste sábado, na Semana da Moda Masculina de Milão, uma coleção de pura devoção religiosa que volta a recorrer às estampas.
Com atrevimento e pouca sobriedade, os costureiros Domenico Dolce e Stefano Gabbana voltaram a ser fiéis a seus princípios no primeiro dia de desfiles em Milão, onde até a próxima terça-feira se apresentarão distintas propostas têxteis para o homem do próximo outono-inverno 2013-2014.
O impresso volta a ser protagonista da coleção Dolce & Gabbana, que, nesta ocasião, não só recorre aos motivos florais vistos outras vezes, mas além disso serve da mais pura imaginação religiosa, o que ficou claro com as esculturas de Nossa Senhora e do Menino Jesus que enfeitaram a passarela durante o desfile.
A estampa religiosa como impresso é o jogo com o qual os dois costureiros baseiam esta coleção na qual, com calças de cintura alta e pinças, quiseram demonstrar, mais uma vez, sua devoção ao corte e à confecção, sempre respeitando as crenças e a tradição da Sicília natal de Domenico Dolce.
O retorno à terra desta vez é mais autêntico do que nunca, pois os costureiros, que ontem receberam a visita em Milão do astro argentino Lionel Messi, selecionaram 87 jovens da Sicília - entre eles alguns desempregados - para protagonizar um desfile cheio de masculinidade nos rostos e nos físicos.
O sagrado e o profano se misturam, sempre de um modo respeitoso nesta coleção, na qual em algumas ocasiões as formas são mais próprias da moda feminina, concretamente nas camisetas de levianos tecidos com mangas largas e mais curtas nas quais as estampinhas impressas são as protagonistas.
Junto a isso, blazers com exageradas lapelas e atrevidos impressos de flores que colorem, embora de maneira outonal, uma coleção que joga com os contrastes com o preto por fora e o branco por dentro das camisas interiormente com a novidade dos lenços de seda florais.
Neste primeiro dia da Semana da Moda Masculina de Milão esteve muito presente a figura de Vittorio Missoni, diretor comercial da casa Missoni e desaparecido desde 4 de janeiro junto a outros três italianos enquanto viajavam em um pequeno avião na Venezuela.
De fato, o diretor da primeira grife a mostrar suas criações, Carlo Alberto Corneliani, quis preceder seu desfile com uma mensagem de apoio à família Missoni através dos alto-falantes.
Uma vez lançada essa mensagem, a grife Corneliani apresentou sobre a passarela suas propostas para o próximo outono-inverno, envolvidas em uma espécie de nevoeiro londrino, e entre as quais se encontravam alguns casacos de pele suave.
Corneliani foi seguida por Jil Sander, que propôs um homem muito pendente da moda, que se movimenta entre o clássico e as tendências, e que se atreve com algumas cores muito vivas, como o vermelho.
Ombros contidos e volumes que se alargam, pescoços à francesa que sobressaem pelos casacps, camisetas com meia manga, calças de tubo até o tornozdelo sobre botas dão à coleção de Jil Sander esse toque entre militar e "dandy".
Neste sábado também aconteceu o desfile de Ermenegildo Zegna, que deu uma lição de classicismo e sobriedade têxtil em uma coleção de pura elegância preta, cinza e branca, que servem tanto os retos casacos como as calças.
Amanhã, na segundo dia de desfiles masculinos, será a vez das grifes Prada, Vivienne Westwood, Calvin Klein, Iceberg e Salvatore Ferragamo, entre outras.
Com atrevimento e pouca sobriedade, os costureiros Domenico Dolce e Stefano Gabbana voltaram a ser fiéis a seus princípios no primeiro dia de desfiles em Milão, onde até a próxima terça-feira se apresentarão distintas propostas têxteis para o homem do próximo outono-inverno 2013-2014.
O impresso volta a ser protagonista da coleção Dolce & Gabbana, que, nesta ocasião, não só recorre aos motivos florais vistos outras vezes, mas além disso serve da mais pura imaginação religiosa, o que ficou claro com as esculturas de Nossa Senhora e do Menino Jesus que enfeitaram a passarela durante o desfile.
A estampa religiosa como impresso é o jogo com o qual os dois costureiros baseiam esta coleção na qual, com calças de cintura alta e pinças, quiseram demonstrar, mais uma vez, sua devoção ao corte e à confecção, sempre respeitando as crenças e a tradição da Sicília natal de Domenico Dolce.
O retorno à terra desta vez é mais autêntico do que nunca, pois os costureiros, que ontem receberam a visita em Milão do astro argentino Lionel Messi, selecionaram 87 jovens da Sicília - entre eles alguns desempregados - para protagonizar um desfile cheio de masculinidade nos rostos e nos físicos.
O sagrado e o profano se misturam, sempre de um modo respeitoso nesta coleção, na qual em algumas ocasiões as formas são mais próprias da moda feminina, concretamente nas camisetas de levianos tecidos com mangas largas e mais curtas nas quais as estampinhas impressas são as protagonistas.
Junto a isso, blazers com exageradas lapelas e atrevidos impressos de flores que colorem, embora de maneira outonal, uma coleção que joga com os contrastes com o preto por fora e o branco por dentro das camisas interiormente com a novidade dos lenços de seda florais.
Neste primeiro dia da Semana da Moda Masculina de Milão esteve muito presente a figura de Vittorio Missoni, diretor comercial da casa Missoni e desaparecido desde 4 de janeiro junto a outros três italianos enquanto viajavam em um pequeno avião na Venezuela.
De fato, o diretor da primeira grife a mostrar suas criações, Carlo Alberto Corneliani, quis preceder seu desfile com uma mensagem de apoio à família Missoni através dos alto-falantes.
Uma vez lançada essa mensagem, a grife Corneliani apresentou sobre a passarela suas propostas para o próximo outono-inverno, envolvidas em uma espécie de nevoeiro londrino, e entre as quais se encontravam alguns casacos de pele suave.
Corneliani foi seguida por Jil Sander, que propôs um homem muito pendente da moda, que se movimenta entre o clássico e as tendências, e que se atreve com algumas cores muito vivas, como o vermelho.
Ombros contidos e volumes que se alargam, pescoços à francesa que sobressaem pelos casacps, camisetas com meia manga, calças de tubo até o tornozdelo sobre botas dão à coleção de Jil Sander esse toque entre militar e "dandy".
Neste sábado também aconteceu o desfile de Ermenegildo Zegna, que deu uma lição de classicismo e sobriedade têxtil em uma coleção de pura elegância preta, cinza e branca, que servem tanto os retos casacos como as calças.
Amanhã, na segundo dia de desfiles masculinos, será a vez das grifes Prada, Vivienne Westwood, Calvin Klein, Iceberg e Salvatore Ferragamo, entre outras.
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