Cidade lusa encerra seu ano como capital europeia da cultura
Lisboa, 23 dez (EFE).- A cidade portuguesa de Guimarães encerra neste domingo seu ano como capital cultural europeia, cuja a vasta programação de atividades se mostrou como um verdadeiro luxo aos seus 60 mil habitantes, os quais puderam, mesmo que por instantes, esquecer o peso da crise que afeta o país.
"Guimarães foi inteiramente repensada para abrigar mais de 2 mil atividades culturais, as quais mudaram a forma como seus habitantes se relacionam com a cidade", explicou à Agência Efe o diretor-executivo do evento Guimarães 2012, Carlos Martins.
"A explosão cultural vivenciada por Guimarães evitou que o ambiente negativo gerado pela crise em boa parte da Europa fosse absorvido pelos moradores da cidade", completou o diretor-executivo.
O reinado desta cidade do norte de Portugal como Capital Europeia da Cultura em 2012 será encerrado oficialmente na noite de hoje com uma grande cerimônia e um show de Natal, que será transmitido pela televisão nacional lusa.
Ao longo deste ano, a cidade, tida como o berço da nação portuguesa, foi tomada por telões, figuras gigantes, luzes e efeitos sonoros, atrações que, segundo os cálculos dos organizadores, chegaram a reunir 50 mil pessoas no centro de Guimarães, ou seja, quase todos seus moradores.
"A envolvimento das pessoas no projeto é uma prova de que a Europa pode ser feita de outra maneira", afirmou Martins, que se mostrou muito satisfeito com a presença dos espectadores e, principalmente, com os mais de 20 mil voluntários que participaram da organização dos atos.
"A felicidade da cidade ajuda no crescimento e em suas expectativas. Este ano mostrou que Guimarães está preparada para viver uma economia diferente, baseada no talento das pessoas e mais afastada de seu passado industrial", completou Martins.
Com um investimento próximo a 100 milhões de euros, 70 deles dedicados à revitalização urbana e ao reaproveitamento dos edifícios industriais para fins culturais, a atividade econômica da cidade lusa não mudou estruturalmente, mas despertou o interesse de uma nova marca: a "Guimarães".
Esta mudança se reflete no crescimento de 60% do turismo, além da abertura de 150 lojas e da criação de uma "incubadora para indústrias artísticas", com a qual esperam manter à cidade nas redes internacionais da cultura.
Para se manter "globalmente visível", Guimarães contará em 2013 com outro programa de atividades internacionais, desta vez como Cidade Europeia do Esporte, um título que compartilha com as espanholas de Estepona, Lorca e Castelldefells, entre outras.
Já a capital da cultura europeia em 2013 ficará entre Marselha-Provença (França) e Kosice (Eslováquia). No entanto, antes dar adeus às atividades culturais, Guimarães contou com três dias consecutivos de celebrações, iniciados na última sexta.
Entre elas houve festa para celebrar o "final do mundo" no dia 21 de dezembro, uma retrospectiva dos atos do ano, como a atuação do tenor espanhol José Carreras e o festival musical "Primavera Clube".
Vários filmes de 2012 também foram projetados, entre os quais Martins destaca o curta "Vidros Partidos", realizado pelo espanhol Víctor Erice como parte de um longa-metragem composto por peças de Manoel de Oliveira, Pedro Costa e Aki Kaurismake, uma obra que o diretor-executivo considerou uma "metáfora" da capital cultural.
"Em um momento no qual estamos tão perdidos, a cultura tem que ser isto, nos dar capacidade de ler a realidade de um modo diferente e pensar um futuro após a crise, algo que esse filme consegue captar de uma maneira brilhante", finalizou Martins.
"Guimarães foi inteiramente repensada para abrigar mais de 2 mil atividades culturais, as quais mudaram a forma como seus habitantes se relacionam com a cidade", explicou à Agência Efe o diretor-executivo do evento Guimarães 2012, Carlos Martins.
"A explosão cultural vivenciada por Guimarães evitou que o ambiente negativo gerado pela crise em boa parte da Europa fosse absorvido pelos moradores da cidade", completou o diretor-executivo.
O reinado desta cidade do norte de Portugal como Capital Europeia da Cultura em 2012 será encerrado oficialmente na noite de hoje com uma grande cerimônia e um show de Natal, que será transmitido pela televisão nacional lusa.
Ao longo deste ano, a cidade, tida como o berço da nação portuguesa, foi tomada por telões, figuras gigantes, luzes e efeitos sonoros, atrações que, segundo os cálculos dos organizadores, chegaram a reunir 50 mil pessoas no centro de Guimarães, ou seja, quase todos seus moradores.
"A envolvimento das pessoas no projeto é uma prova de que a Europa pode ser feita de outra maneira", afirmou Martins, que se mostrou muito satisfeito com a presença dos espectadores e, principalmente, com os mais de 20 mil voluntários que participaram da organização dos atos.
"A felicidade da cidade ajuda no crescimento e em suas expectativas. Este ano mostrou que Guimarães está preparada para viver uma economia diferente, baseada no talento das pessoas e mais afastada de seu passado industrial", completou Martins.
Com um investimento próximo a 100 milhões de euros, 70 deles dedicados à revitalização urbana e ao reaproveitamento dos edifícios industriais para fins culturais, a atividade econômica da cidade lusa não mudou estruturalmente, mas despertou o interesse de uma nova marca: a "Guimarães".
Esta mudança se reflete no crescimento de 60% do turismo, além da abertura de 150 lojas e da criação de uma "incubadora para indústrias artísticas", com a qual esperam manter à cidade nas redes internacionais da cultura.
Para se manter "globalmente visível", Guimarães contará em 2013 com outro programa de atividades internacionais, desta vez como Cidade Europeia do Esporte, um título que compartilha com as espanholas de Estepona, Lorca e Castelldefells, entre outras.
Já a capital da cultura europeia em 2013 ficará entre Marselha-Provença (França) e Kosice (Eslováquia). No entanto, antes dar adeus às atividades culturais, Guimarães contou com três dias consecutivos de celebrações, iniciados na última sexta.
Entre elas houve festa para celebrar o "final do mundo" no dia 21 de dezembro, uma retrospectiva dos atos do ano, como a atuação do tenor espanhol José Carreras e o festival musical "Primavera Clube".
Vários filmes de 2012 também foram projetados, entre os quais Martins destaca o curta "Vidros Partidos", realizado pelo espanhol Víctor Erice como parte de um longa-metragem composto por peças de Manoel de Oliveira, Pedro Costa e Aki Kaurismake, uma obra que o diretor-executivo considerou uma "metáfora" da capital cultural.
"Em um momento no qual estamos tão perdidos, a cultura tem que ser isto, nos dar capacidade de ler a realidade de um modo diferente e pensar um futuro após a crise, algo que esse filme consegue captar de uma maneira brilhante", finalizou Martins.
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