Reino Unido legalizará cópias pessoais de conteúdos digitais
Londres, 20 dez (EFE).- O governo britânico quer legalizar as cópias pessoais de conteúdos digitais como filmes, música e livros, embora seguirá sendo ilegal compartilhá-las com outros, segundo anunciou nesta quinta-feira o ministro de Empresa, Vince Cable.
Atualmente, no Reino Unido é ilegal fazer uma cópia de um CD em um reprodutor digital e transferir canções, filmes ou jogos de videogame de um aparelho para outro, até sendo do mesmo proprietário.
O ministro de Empresa afirmou que a mudança na legislação, que seguirá proibindo compartilhar os conteúdos digitais com outras pessoas, vai ser feita a partir do "bom senso e do sentido do negócio".
"Adaptar a lei às expectativas do povo impulsionará o respeito pelos direitos autorais de propriedade intelectual, nos quais se apoia nossa indústria criativa", assegurou Cabo.
O ministro explicou que se trata de "chegar a um equilíbrio entre o direito dos consumidores de desfrutar pelo o que pagaram de maneira legítima e impulsionar as oportunidades de negócio e proteger os direitos dos criadores".
No entanto, os músicos e compositores britânicos não gostaram da proposta e pediram que seja imposto um cânone, como no resto dos países europeus, sobre os CD virgens e reprodutores para compensar os criadores.
"Sentimos que a falta de compensação nos porá em uma situação de notável desvantagem respeito à imensa maioria dos países da União Europeia", assegurou John Smith, secretário-geral do sindicato de músicos britânicos.
Nesse sentido, Smith se perguntou "por que o Governo britânico quer discriminar a seus criadores quando a economia criativa é uma das áreas mais consistentes de crescimento do país".
Atualmente, no Reino Unido é ilegal fazer uma cópia de um CD em um reprodutor digital e transferir canções, filmes ou jogos de videogame de um aparelho para outro, até sendo do mesmo proprietário.
O ministro de Empresa afirmou que a mudança na legislação, que seguirá proibindo compartilhar os conteúdos digitais com outras pessoas, vai ser feita a partir do "bom senso e do sentido do negócio".
"Adaptar a lei às expectativas do povo impulsionará o respeito pelos direitos autorais de propriedade intelectual, nos quais se apoia nossa indústria criativa", assegurou Cabo.
O ministro explicou que se trata de "chegar a um equilíbrio entre o direito dos consumidores de desfrutar pelo o que pagaram de maneira legítima e impulsionar as oportunidades de negócio e proteger os direitos dos criadores".
No entanto, os músicos e compositores britânicos não gostaram da proposta e pediram que seja imposto um cânone, como no resto dos países europeus, sobre os CD virgens e reprodutores para compensar os criadores.
"Sentimos que a falta de compensação nos porá em uma situação de notável desvantagem respeito à imensa maioria dos países da União Europeia", assegurou John Smith, secretário-geral do sindicato de músicos britânicos.
Nesse sentido, Smith se perguntou "por que o Governo britânico quer discriminar a seus criadores quando a economia criativa é uma das áreas mais consistentes de crescimento do país".
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