Exposição marca centenário de Augusto dos Anjos em São Paulo
São Paulo, 11 nov (EFE). - "Apedreja essa mão vil que te afaga, Escarra nessa boca que te beija!": a emblemática frase que causa repulsa em muitos leitores é do poeta Augusto dos Anjos, que será tema de exposição na Casa das Rosas em São Paulo a partir de amanhã em comemoração ao seu centenário.
"Augusto dos Anjos faleceu muito jovem, aos 30 anos. É um poeta marcado por temas vinculados à morte, a uma visão mórbida da vida, muitas vezes pessimista, tema que a cultura contemporânea jovem explorou muito", disse à Agência Efe Júlio Mendonça, curador da mostra 'Esdrúxulo! 100 anos da morte de Augusto dos Anjos', que ficará aberta 1º de março de 2015.
O poeta, que transita entre o parnasianismo e o simbolismo, nasceu em 20 de abril de 1884 em Engenho do Pau-d'Arco, na Paraíba, e morreu de pneumonia em 12 de novembro de 1914. Aos 28 anos, dois anos antes de morrer, publicou seu único livro, com o título "Eu".
Segundo Mendonça, a condição de "poeta maldito", como é conhecido, e de personagem de "culto", seduzem o público jovem, mas Augusto dos Anjos é muito mais que isso, "já que é um dos maiores poetas brasileiros de todos os tempos".
A exposição gratuita será dividida em cinco espaços. O público poderá assistir ainda vídeos e animações sobre sua obra e transitar por uma instalação lúdica com os versos mais conhecidos do poeta.
"Ele se posicionava de uma forma diferente. O eu lírico rompia com uma visão romântica da poesia. Poucos poetas no mundo no início do século XX abordavam este assunto, a partir de um ponto de vista que não é antropocêntrico", explicou o curador.
"Augusto dos Anjos faleceu muito jovem, aos 30 anos. É um poeta marcado por temas vinculados à morte, a uma visão mórbida da vida, muitas vezes pessimista, tema que a cultura contemporânea jovem explorou muito", disse à Agência Efe Júlio Mendonça, curador da mostra 'Esdrúxulo! 100 anos da morte de Augusto dos Anjos', que ficará aberta 1º de março de 2015.
O poeta, que transita entre o parnasianismo e o simbolismo, nasceu em 20 de abril de 1884 em Engenho do Pau-d'Arco, na Paraíba, e morreu de pneumonia em 12 de novembro de 1914. Aos 28 anos, dois anos antes de morrer, publicou seu único livro, com o título "Eu".
Segundo Mendonça, a condição de "poeta maldito", como é conhecido, e de personagem de "culto", seduzem o público jovem, mas Augusto dos Anjos é muito mais que isso, "já que é um dos maiores poetas brasileiros de todos os tempos".
A exposição gratuita será dividida em cinco espaços. O público poderá assistir ainda vídeos e animações sobre sua obra e transitar por uma instalação lúdica com os versos mais conhecidos do poeta.
"Ele se posicionava de uma forma diferente. O eu lírico rompia com uma visão romântica da poesia. Poucos poetas no mundo no início do século XX abordavam este assunto, a partir de um ponto de vista que não é antropocêntrico", explicou o curador.
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