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Galeria londrina promoverá exposições de artistas brasileiros e africanos

Nicholas Serota, diretor do Tate Modern, abre a exposição "The Tanks" no Tate Modern (16/7/12) - Facundo Arrizabalaga/EFE
Nicholas Serota, diretor do Tate Modern, abre a exposição "The Tanks" no Tate Modern (16/7/12) Imagem: Facundo Arrizabalaga/EFE

01/11/2012 11h24

A galeria londrina Tate Modern abrigará nos próximos dois anos uma exposição projetada a partir de uma seleção de obras de artistas da África, da América Latina e do Oriente Médio, em uma tentativa de diversificar e internacionalizar ainda mais sua coleção de arte contemporânea.

Em entrevista coletiva realizada nesta quinta-feira (1º), o diretor da galeria, Nicholas Serota, anunciou a aquisição de obras de artistas como o belga radicado no México Francis Aoÿs, a peruana Sandra Gamarra, o libanês Saloua Raouda Choucair e o egípcio Hala Elkoussoy, que serão exibidas em Londres durante 2013 e 2014.

O objetivo "é construir um panorama muito mais completo de arte contemporânea ao redor do mundo, que vai além de obras de artistas europeus e norte-americanos", explicou Serota.

Neste sentido, a Tate Modern organizará uma série de exposições em colaboração com a Pinacoteca de São Paulo, que começará com uma mostra de obras da artista suíça radicada no Brasil Mira Schendel, que será inaugurada em Londres em 2013 e em São Paulo em 2014.

Além disso, a galeria também dará início, neste mês, ao projeto "Across de Board", com o qual pretende promover o trabalho de artistas africanos. A exposição será inaugurada com os trabalhos do nigeriano Otobong Nkanga e do angolano Nàstio Mosquito.

No próximo ano, a Tate Modern dedicará uma parte de seu edifício a dois artistas contemporâneos africanos de maior renome internacional, o beninense Meschac Gaba e o pintor sudanês Ibrahim El-Salahi.