Merkel e Hollande evocam legado de De Gaulle perante novos desafios da Europa
Berlim, 22 set (EFE).- A chanceler alemã, Angela Merkel, e o presidente francês, François Hollande, evocaram neste sábado o legado de Charles De Gaulle perante os desafios atuais da Europa e lembraram os progressos alcançados na integração entre os países desde o fim da guerra.
Merkel falou em um ato para comemorar o cinqüentenário da amizade germânico-francesa em Ludwigsburg (sudoeste da Alemanha), o mesmo lugar onde De Gaulle pronunciou em setembro de 1962 um discurso no qual assegurou que o futuro da Europa estava nas mãos da juventude francesa e alemã.
"Quando De Gaulle pronunciou seu discurso eu tinha 8 anos, vivia em Brandeburgo, na antiga Alemanha Oriental, o muro de Berlim tinha um ano e a divisão da Alemanha parecia cimentada", disse Merkel.
"Naquela época, a ideia que algum dia eu falasse perante os senhores como chanceler de uma Alemanha unida era uma utopia irrealizável", acrescentou.
"Que isso tenha sido possível tem a ver com o processo de integração que começou com os tratados de Roma", lembrou Merkel, advertindo que "por maiores que sejam os desafios atuais, os europeus estamos unidos para nossa felicidade".
Hollande, por sua parte, lembrou o discurso de De Gaulle e também o papel do primeiro chanceler do pós-guerra, Konrad Adenauer, no processo de reconciliação franco-alemã após duas guerras mundiais.
"Ambos queriam a paz entre nossas nações, não para sua geração, mas para sempre. Se chamavam Charles De Gaulle e Konrad Adenauer", declarou Hollande.
Em seu discurso de 50 anos atrás, De Gaulle, segundo lembrou Hollande, afirmou que "a amizade franco-alemã devia ser a pedra angular sobre a qual se devia construir não só a unidade da Europa, mas também a liberdade do mundo".
"Agora a Europa não tem guerras, deixamos isso para trás, mas temos outros desafios. A resposta a esses desafios é mais Europa. A Europa derrotará a crise", destacou Hollande.
"É preciso introduzir a supervisão bancária, é preciso estabilizar a eurozona e é preciso criar uma nova governabilidade para a Europa. É o momento de aprofundar nossas relações para que a Europa tenha instituições que respondam aos desafios atuais", completou o presidente francês.
Hollande terminou seu discurso em alemão e Merkel o seu em francês, como uma mostra da amizade entre os dois países que o presidente da França comparou com "um velho casamento".
Merkel falou em um ato para comemorar o cinqüentenário da amizade germânico-francesa em Ludwigsburg (sudoeste da Alemanha), o mesmo lugar onde De Gaulle pronunciou em setembro de 1962 um discurso no qual assegurou que o futuro da Europa estava nas mãos da juventude francesa e alemã.
"Quando De Gaulle pronunciou seu discurso eu tinha 8 anos, vivia em Brandeburgo, na antiga Alemanha Oriental, o muro de Berlim tinha um ano e a divisão da Alemanha parecia cimentada", disse Merkel.
"Naquela época, a ideia que algum dia eu falasse perante os senhores como chanceler de uma Alemanha unida era uma utopia irrealizável", acrescentou.
"Que isso tenha sido possível tem a ver com o processo de integração que começou com os tratados de Roma", lembrou Merkel, advertindo que "por maiores que sejam os desafios atuais, os europeus estamos unidos para nossa felicidade".
Hollande, por sua parte, lembrou o discurso de De Gaulle e também o papel do primeiro chanceler do pós-guerra, Konrad Adenauer, no processo de reconciliação franco-alemã após duas guerras mundiais.
"Ambos queriam a paz entre nossas nações, não para sua geração, mas para sempre. Se chamavam Charles De Gaulle e Konrad Adenauer", declarou Hollande.
Em seu discurso de 50 anos atrás, De Gaulle, segundo lembrou Hollande, afirmou que "a amizade franco-alemã devia ser a pedra angular sobre a qual se devia construir não só a unidade da Europa, mas também a liberdade do mundo".
"Agora a Europa não tem guerras, deixamos isso para trás, mas temos outros desafios. A resposta a esses desafios é mais Europa. A Europa derrotará a crise", destacou Hollande.
"É preciso introduzir a supervisão bancária, é preciso estabilizar a eurozona e é preciso criar uma nova governabilidade para a Europa. É o momento de aprofundar nossas relações para que a Europa tenha instituições que respondam aos desafios atuais", completou o presidente francês.
Hollande terminou seu discurso em alemão e Merkel o seu em francês, como uma mostra da amizade entre os dois países que o presidente da França comparou com "um velho casamento".
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