Começa a Oktoberfest de Munique, a mais popular do mundo
Berlim, 22 set (EFE).- A Oktoberfest de Munique, a mais popular festa da cerveja do mundo, começou neste sábado às 12h locais (7h de Brasília) ao som do tradicional grito "O'zapft is" ("está aberto") com o qual o prefeito da cidade, Christian Ude, inaugurou o evento.
A partir deste sábado e até o próximo dia 7 de outubro espera-se que passem até sete milhões de visitantes de todo o mundo pelo recinto da "Wiesn", como é chamada carinhosamente a Theresienwiese, ou Prado de Santa Teresa, onde acontece a festa.
Este foi o número recorde do ano passado e, embora não haja um número oficial de qual é o "objetivo" para este ano, em Munique se espera conseguir, pelo menos, seis milhões e meio de presentes.
Espera-se, além disso, um consumo "mínimo" de 6,5 milhões de litros de cerveja, apesar de neste ano o preço da jarra de um litro de cerveja custar cerca de 9,50 euros (R$ 25), mais caro que no ano passado.
Além do milionário consumo de cerveja que dá nome e identidade à festa, a expectativa é que os visitantes deem conta de 30 mil quilos de peixe, 330 mil salsichas e 80 mil litros de vinho, de acordo com cômputo de anos anteriores.
As tendas da "Wiesn" se encherão para sua 179ª edição de turistas de todo o mundo bebendo e cantando com bávaros e alemães do resto do país, entre garçonetes de decote pronunciado, de acordo com o traje típico local, e transportando sem dificuldades uma dezena de enormes jarras ao mesmo tempo.
Quase não há variações nesse programa, além de algumas inovações para o público infantil, além das rodas-gigantes e demais atrações de todos os anos
Trata-se da reedição de festa criada em 1810 por ocasião do casamento entre o Príncipe Luis I da Baviera e Teresa de Saxe-Hildburghausen, que culminou com uma corrida de cavalos.
A festa fez tanto sucesso que continuou sendo celebrada ano após ano e crescendo, até coroar-se como a maior em seu gênero, no coração da capital da cerveja. Em toda sua história, a grande festa só foi cancelada em tempos de guerra.
As medidas de segurança, aliás, foram reforçadas após os atentados de 11 de setembro de 2001 e perante os temores a um ataque do terrorismo islâmico contra a multidão que se concentra dia a dia na "Wiesn".
Até agora, o mais trágico atentado ocorreu em 1980, no qual um neonazista matou 13 pessoas e feriu outras 200.
A enorme popularidade da Oktoberfest esconde, no que se refere ao cidadão alemão, uma estatística que evidencia o alto nível de rejeição que a festa desperta no país.
Segundo uma enquete do Instituto Ipsos, 42% dos alemães afirma "imaginar-se" participando da festa, contra 43% que assegura jamais pisará na "Wiesn".
O principal motivo de rejeição não é a cerveja, mas os excessos e imagens de bebedeiras descomunais que também fazem parte da paisagem tradicional da festa.
A partir deste sábado e até o próximo dia 7 de outubro espera-se que passem até sete milhões de visitantes de todo o mundo pelo recinto da "Wiesn", como é chamada carinhosamente a Theresienwiese, ou Prado de Santa Teresa, onde acontece a festa.
Este foi o número recorde do ano passado e, embora não haja um número oficial de qual é o "objetivo" para este ano, em Munique se espera conseguir, pelo menos, seis milhões e meio de presentes.
Espera-se, além disso, um consumo "mínimo" de 6,5 milhões de litros de cerveja, apesar de neste ano o preço da jarra de um litro de cerveja custar cerca de 9,50 euros (R$ 25), mais caro que no ano passado.
Além do milionário consumo de cerveja que dá nome e identidade à festa, a expectativa é que os visitantes deem conta de 30 mil quilos de peixe, 330 mil salsichas e 80 mil litros de vinho, de acordo com cômputo de anos anteriores.
As tendas da "Wiesn" se encherão para sua 179ª edição de turistas de todo o mundo bebendo e cantando com bávaros e alemães do resto do país, entre garçonetes de decote pronunciado, de acordo com o traje típico local, e transportando sem dificuldades uma dezena de enormes jarras ao mesmo tempo.
Quase não há variações nesse programa, além de algumas inovações para o público infantil, além das rodas-gigantes e demais atrações de todos os anos
Trata-se da reedição de festa criada em 1810 por ocasião do casamento entre o Príncipe Luis I da Baviera e Teresa de Saxe-Hildburghausen, que culminou com uma corrida de cavalos.
A festa fez tanto sucesso que continuou sendo celebrada ano após ano e crescendo, até coroar-se como a maior em seu gênero, no coração da capital da cerveja. Em toda sua história, a grande festa só foi cancelada em tempos de guerra.
As medidas de segurança, aliás, foram reforçadas após os atentados de 11 de setembro de 2001 e perante os temores a um ataque do terrorismo islâmico contra a multidão que se concentra dia a dia na "Wiesn".
Até agora, o mais trágico atentado ocorreu em 1980, no qual um neonazista matou 13 pessoas e feriu outras 200.
A enorme popularidade da Oktoberfest esconde, no que se refere ao cidadão alemão, uma estatística que evidencia o alto nível de rejeição que a festa desperta no país.
Segundo uma enquete do Instituto Ipsos, 42% dos alemães afirma "imaginar-se" participando da festa, contra 43% que assegura jamais pisará na "Wiesn".
O principal motivo de rejeição não é a cerveja, mas os excessos e imagens de bebedeiras descomunais que também fazem parte da paisagem tradicional da festa.
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