Afeganistão proíbe jornais do Paquistão para evitar influência talibã
Cabul, 22 set (EFE).- A decisão do Ministério do Interior do Afeganistão de proibir a circulação de jornais paquistaneses no país pretende evitar que o talibã e outros movimentos radicais possam influenciar negativamente à opinião pública local.
"Todos os jornais paquistaneses estão proibidos desde quarta-feira, porque os talibãs e outros insurgentes usam suas páginas para divulgar propaganda contra o governo afegão", disse neste sábado um funcionário do Ministério do Interior que pediu para não ser identificado.
Na sexta-feira, o Ministério divulgou um comunicado no qual explicava que a medida atende às recomendações de analistas e dos chefes de segurança das províncias orientais afegãs de Kunar, Nangarhar e Nuristão, fronteiriças com o Paquistão.
O porta-voz do governador de Nangarhar, Ahmad Zia Abdulzai, afirmou à agência local "Pajhwok" que seu governo foi informado da proibição pelo Executivo central, embora ainda não tenha recebido uma notificação formal.
Para o Ministério do Interior afegão, os jornais do país vizinho têm como objetivo atacar às tropas afegãs e buscam mudar o modo de pensar dos afegãos, "o que é uma clara violação da liberdade de expressão no país".
"Todos os jornais paquistaneses estão proibidos desde quarta-feira, porque os talibãs e outros insurgentes usam suas páginas para divulgar propaganda contra o governo afegão", disse neste sábado um funcionário do Ministério do Interior que pediu para não ser identificado.
Na sexta-feira, o Ministério divulgou um comunicado no qual explicava que a medida atende às recomendações de analistas e dos chefes de segurança das províncias orientais afegãs de Kunar, Nangarhar e Nuristão, fronteiriças com o Paquistão.
O porta-voz do governador de Nangarhar, Ahmad Zia Abdulzai, afirmou à agência local "Pajhwok" que seu governo foi informado da proibição pelo Executivo central, embora ainda não tenha recebido uma notificação formal.
Para o Ministério do Interior afegão, os jornais do país vizinho têm como objetivo atacar às tropas afegãs e buscam mudar o modo de pensar dos afegãos, "o que é uma clara violação da liberdade de expressão no país".
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