Bienal de São Paulo procura retratar arte atual através de 3 mil obras
São Paulo, 3 set (EFE).- A trigésima edição da Bienal de São Paulo, que abrirá suas portas na próxima sexta-feira, exibirá 3 mil obras de 111 artistas, entre eles 21 brasileiros, com o objetivo de tecer um retrato do panorama artístico atual com foco no Brasil e na América Latina, anunciaram nesta segunda-feira os organizadores.
O presidente da Fundação Bienal, Heitor Martins, contou que nesta edição, intitulada "A iminência das poéticas", o objetivo foi "trazer o retrato do panorama atual das artes", além de constituir um "universo representativo das questões fundamentais" que geram debate no mundo artístico.
Em entrevista coletiva, Martins disse que a Bienal de São Paulo se destaca pelo "enorme ineditismo" das peças exibidas e apontou o "grande esforço de modernização" realizado com um orçamento de apenas R$ 22,4 milhões, 20% a menos do que o valor da edição de 2010.
Martins destacou que o processo de captação de recursos foi concluído e quis detalhar publicamente a procedência das verbas, depois que no início deste ano a justiça brasileira bloqueou durante três meses as contas da Fundação por causa de uma investigação de desvio de fundos públicos.
Enquanto isso, o curador do evento, Luis Pérez-Oramas, assinalou que a edição de 2012 se "trata de uma bienal inteligente e não bombástica".
Sobre a arte procedente da América Latina, Pérez-Oramas foi contundente ao declarar que considera irrelevante a distinção geográfica.
"Já basta de pensar nos artistas latino-americanos como uma ilha", disse o curador, que acrescentou que a distinção "entre artistas latino-americanos e artistas internacionais é anacrônica e contraproducente".
A trigésima edição da Bienal de São Paulo será inaugurada no dia 7 de setembro e ficará em cartaz até 9 de dezembro, no Pavilhão da Bienal do Parque do Ibirapuera, assim como em vários locais da cidade.
O presidente da Fundação Bienal, Heitor Martins, contou que nesta edição, intitulada "A iminência das poéticas", o objetivo foi "trazer o retrato do panorama atual das artes", além de constituir um "universo representativo das questões fundamentais" que geram debate no mundo artístico.
Em entrevista coletiva, Martins disse que a Bienal de São Paulo se destaca pelo "enorme ineditismo" das peças exibidas e apontou o "grande esforço de modernização" realizado com um orçamento de apenas R$ 22,4 milhões, 20% a menos do que o valor da edição de 2010.
Martins destacou que o processo de captação de recursos foi concluído e quis detalhar publicamente a procedência das verbas, depois que no início deste ano a justiça brasileira bloqueou durante três meses as contas da Fundação por causa de uma investigação de desvio de fundos públicos.
Enquanto isso, o curador do evento, Luis Pérez-Oramas, assinalou que a edição de 2012 se "trata de uma bienal inteligente e não bombástica".
Sobre a arte procedente da América Latina, Pérez-Oramas foi contundente ao declarar que considera irrelevante a distinção geográfica.
"Já basta de pensar nos artistas latino-americanos como uma ilha", disse o curador, que acrescentou que a distinção "entre artistas latino-americanos e artistas internacionais é anacrônica e contraproducente".
A trigésima edição da Bienal de São Paulo será inaugurada no dia 7 de setembro e ficará em cartaz até 9 de dezembro, no Pavilhão da Bienal do Parque do Ibirapuera, assim como em vários locais da cidade.
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