Grupo punk recorre contra condenação a dois anos de prisão na Rússia
Moscou, 27 ago (EFE).- A defesa das três integrantes do grupo russo punk Pussy Riot, condenadas a dois anos de prisão por "vandalismo motivado por ódio religioso" recorreu da sentença nesta segunda-feira, informou Nikolai Polozov, um dos advogados.
"Acabo de entrar com o recurso", disse ele à agência "Interfax".
Polozov esclareceu que o recurso no Tribunal Municipal de Moscou solicita à corte "reconhecer que a sentença é ilegal e sem fundamentos jurídicos".
A defesa considera que o ato das condenadas não é um crime. Nadezhda Tolokonnikova, Yekaterina Samutsevich e María Aliojinaestão estão presas desde março.
No dia 21 de fevereiro, cinco integrantes do Pussy Riot, todas encapuzadas, invadiram uma área restrita do principal templo ortodoxo russo, tiraram as roupas e começaram a fazer o que chamaram de "oração punk", ou seja, a tocar guitarra e gritar palavras de ordem contra o presidente Vladimir Putin. Duas integrantes conseguiram fugir sem serem identificadas.
"Assinalamos no recurso falhas processuais cometidas pela juíza Marina Syrova, em particular as recusas ilegais para pedidos da defesa", indicou Polozov.
O advogado acrescentou que o recurso deveria ser aceito em sua totalidade em caso de um processo justo.
A defesa das polêmicas cantoras já prepara outros recursos no Supremo Tribunal e no Tribunal Europeu de Direitos Humanos de Estrasburgo.
O processo contra o Pussy Riot desencadeou uma campanha internacional a favor da liberdade do grupo, à qual se somaram estrelas do mundo musical como Paul McCartney, Sting, Madonna e Björk.
As três jovens, detidas dias após a provocadora atuação no principal templo dos ortodoxos russos, não se consideram culpadas e insistiram em qualificar a ação como uma "expressão política em forma artística".
"Acabo de entrar com o recurso", disse ele à agência "Interfax".
Polozov esclareceu que o recurso no Tribunal Municipal de Moscou solicita à corte "reconhecer que a sentença é ilegal e sem fundamentos jurídicos".
A defesa considera que o ato das condenadas não é um crime. Nadezhda Tolokonnikova, Yekaterina Samutsevich e María Aliojinaestão estão presas desde março.
No dia 21 de fevereiro, cinco integrantes do Pussy Riot, todas encapuzadas, invadiram uma área restrita do principal templo ortodoxo russo, tiraram as roupas e começaram a fazer o que chamaram de "oração punk", ou seja, a tocar guitarra e gritar palavras de ordem contra o presidente Vladimir Putin. Duas integrantes conseguiram fugir sem serem identificadas.
"Assinalamos no recurso falhas processuais cometidas pela juíza Marina Syrova, em particular as recusas ilegais para pedidos da defesa", indicou Polozov.
O advogado acrescentou que o recurso deveria ser aceito em sua totalidade em caso de um processo justo.
A defesa das polêmicas cantoras já prepara outros recursos no Supremo Tribunal e no Tribunal Europeu de Direitos Humanos de Estrasburgo.
O processo contra o Pussy Riot desencadeou uma campanha internacional a favor da liberdade do grupo, à qual se somaram estrelas do mundo musical como Paul McCartney, Sting, Madonna e Björk.
As três jovens, detidas dias após a provocadora atuação no principal templo dos ortodoxos russos, não se consideram culpadas e insistiram em qualificar a ação como uma "expressão política em forma artística".
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